Estudo feito pelo Instituto Trata Brasil revelou que somente 7%, ou oito das 114 obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltadas às redes de coleta e sistemas de tratamento de esgotos em municípios com mais de 500 mil habitantes, estavam finalizadas em dezembro de 2011. O levantamento indica ainda que 60% das obras estão paradas, atrasadas ou sequer começaram. Os dados fornecidos pelo Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, Sistema Integrado de Informação Financeira do governo federal (Siafi) e BNDES mostram que a falta de saneamento ainda é uma das maiores deficiências do país e evidenciam a baixa efetividade do PAC em relação ao problema. Juntas, as 114 obras do programa mencionadas totalizam R$ 4,4 bilhões. ”O país avança devagar. Cinco anos é um prazo razoável, mas o PAC 1 foi lançado em 2007 e não temos 10% das obras concluídas em 2011. Houve deficiência grande na qualidade dos projetos enviados ao governo federal e muitos tiveram que ser refeitos. O problema teria sido menor se, antes de enviar os projetos, as prefeituras, companhias de saneamento e estados tivessem sido qualificados”, afirma Édison Carlos, presidente do Trata Brasil. Informações do Globo. BN
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