Na edição da semana passada, VEJA mostrou o espantoso número de cargos comissionados no Executivo: 23.579. Em breve, essa conta deve ficar obsoleta. A Comissão de Constituição e Justiça aprovou nesta quarta-feira a criação de 24 postos de comissão no Ministério do Esporte.
A proposta foi encaminhada ainda em 2008, a pedido do então ministro Orlando Silva, mas os aliados não tiveram coragem de levá-la adiante. Com os salários da época, o impacto seria superior a 1,5 milhão de reais por ano. "O projeto em tela tem por objetivo a criação de novos cargos em comissão para compor uma estrutura específica para tratar de futebol e da defesa dos direitos do torcedor", justificou o ministro na época.
A oposição atacou a proposta: "Se houvesse um prêmio Nobel para a pessoa que tem a imaginação mais fértil para inventar sinecuras, o autor deste projeto deveria indubitavelmente levá-lo", ironizou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Demóstenes Torres (DEM-GO) foi pelo mesmo caminho e recorreu a uma piada: "Se pegar essa turma e colocar num avião e o avião cair, quem se salva? O Brasil".
Constrangidos, senadores da base evitaram o debate. A senadora Marta Suplicy (PT-SP) ainda tentou se justificar: "Tenho confiança na capacidade do ministro Aldo Rebelo em utilizar essas pessoas". Alguns governistas votaram com a oposição. Ainda assim, a proposta foi aprovada por 12 votos a 8 e vai a plenário.Da Veja
A proposta foi encaminhada ainda em 2008, a pedido do então ministro Orlando Silva, mas os aliados não tiveram coragem de levá-la adiante. Com os salários da época, o impacto seria superior a 1,5 milhão de reais por ano. "O projeto em tela tem por objetivo a criação de novos cargos em comissão para compor uma estrutura específica para tratar de futebol e da defesa dos direitos do torcedor", justificou o ministro na época.
A oposição atacou a proposta: "Se houvesse um prêmio Nobel para a pessoa que tem a imaginação mais fértil para inventar sinecuras, o autor deste projeto deveria indubitavelmente levá-lo", ironizou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Demóstenes Torres (DEM-GO) foi pelo mesmo caminho e recorreu a uma piada: "Se pegar essa turma e colocar num avião e o avião cair, quem se salva? O Brasil".
Constrangidos, senadores da base evitaram o debate. A senadora Marta Suplicy (PT-SP) ainda tentou se justificar: "Tenho confiança na capacidade do ministro Aldo Rebelo em utilizar essas pessoas". Alguns governistas votaram com a oposição. Ainda assim, a proposta foi aprovada por 12 votos a 8 e vai a plenário.Da Veja
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