Brasília é a cidade brasileira mais bem colocada em ranking de qualidade de vida, ocupando o 101º lugar. Já Rio de Janeiro e São Paulo ficaram em 114° e 116° lugares, respectivamente. A lista, divulgada nesta terça-feira (29), tem como base a Pesquisa Mundial de Qualidade de Vida Mercer, que considerou 221 cidades em todo o mundo.
Em relação à segurança pessoal, considerando elementos como estabilidade interna, criminalidade, eficácia no cumprimento de leis e as relações internacionais do país destino, Brasília ocupa a 131a posição. Rio de Janeiro e São Paulo ocupam, respectivamente, a 172a e a 178a.
De acordo com o pesquisador sênior da Mercer, Slagin Parakatil, “as cidades que ocupam as melhores posições em segurança pessoal estão localizadas em países politicamente estáveis, com boas relações internacionais e crescimento econômico relativamente sustentável. A maioria das cidades com baixa classificação está em países com instabilidade civil, altos índices de criminalidade e baixo cumprimento de leis”.
Diferenças entre Américas
Nas Américas, as melhores posições do ranking de qualidade de vida são das cidades do Canadá. Vancouver (5°) possuiu o melhor índice de qualidade de vida, seguida por Ottawa (14°), Toronto (15°) e Montreal (22°). As melhores posições das cidades dos Estados Unidos ficaram com Honolulu (29°) e São Francisco (30°).
Nas Américas, as melhores posições do ranking de qualidade de vida são das cidades do Canadá. Vancouver (5°) possuiu o melhor índice de qualidade de vida, seguida por Ottawa (14°), Toronto (15°) e Montreal (22°). As melhores posições das cidades dos Estados Unidos ficaram com Honolulu (29°) e São Francisco (30°).
Na América Central e na América do Sul, as melhores posições são da Pointe-à-Pitre, em Guadalupe (63°), seguida por San Juan, em Porto Rico (72°), e Montevidéu, no Uruguai (77°). Porto Príncipe, no Haiti (218°), é a cidade que ocupa a posição mais baixa da região.
Já no ranking de segurança pessoal, as cidades canadenses também se destacam entre as melhores. As posições mais baixas, por outro lado, são dominadas por cidades da América do Sul e Central, com destaque para Caracas, no Venezuela (205°), novamente Porto Príncipe, no Haiti (202°), Bogotá, na Colômbia (196°) e Kingston, na Jamaica (192°).
“A disparidade nos padrões de vida entre a América do Norte e a América do Sul ainda é considerável. Ainda que uma série de países na América do Sul e na América Central tenha vivenciado mudanças positivas, os problemas políticos e de segurança são dois elementos que predominam na região. O tráfico de drogas, os cartéis de traficantes de drogas e os altos índices de criminalidade nas ruas, aliados a desastres naturais, continuam a prejudicar a qualidade de vida da região”, avalia Parakatil.
Europeias no topo
As cidades europeias dominam as melhores posições do ranking. Viena (Áustria) ficou como a mais bem classificada, seguida por Zurique (2°) e Munique (4°). A terceira posição é de Auckland (Nova Zelândia) e a quinta posição ficou com Dusseldorf, na Alemanha.
As cidades europeias dominam as melhores posições do ranking. Viena (Áustria) ficou como a mais bem classificada, seguida por Zurique (2°) e Munique (4°). A terceira posição é de Auckland (Nova Zelândia) e a quinta posição ficou com Dusseldorf, na Alemanha.
Parakatil analisa que as cidades europeias mantêm os altos padrões de vida sobretudo por disporem de infraestrutura sofisticada e moderna. Além disso, dispõem de instalações médicas, recreativas e de lazer de alto nível.
“Por outro lado, a turbulência econômica, as altas taxas de desemprego e a falta de confiança nas instituições políticas dificultam prever as suas posições no futuro. Países como Áustria, Alemanha e Suíça ainda são bem-sucedidas no ranking de qualidade de vida e segurança pessoal, apesar de não estarem imunes à diminuição nos padrões de vida se a incerteza persistir”, afirma Parakatil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário