O Conselho Tutelar de Piracicaba (cidade a 160 km de São Paulo) vai averiguar o caso de uma criança de três anos que foi levada para a delegacia do município pela Guarda Municipal após agredir na quarta-feira (26) uma professora da escola infantil Branca de Azevedo, uma instituição filantrópica mantida por uma entidade.
A criança, a mãe e a avó foram levadas juntas para a delegacia por iniciativa da Guarda Municipal.
A avó da criança, Rute Camargo, disse ao UOL Notíciais que ela e a mãe do menino foram chamadas até a creche pela diretoria após a agressão do menino e, quando chegaram ao local, viram o neto sentado em uma cadeira entre três guardas municipais.
“Foi uma situação constrangedora. Quando cheguei na escola, meu neto estava sentado em uma cadeira na diretoria com três guardas municipais ao lado dele. Achei esta situação um absurdo e fui pegá-lo para irmos embora e os guardas não deixaram”, disse a avó.
Ela disse que após ser impedida de falar com a criança, teve início um bate-boca entre ela, a mãe, os responsáveis pela escola e os guardas municipais. Durante a confusão, a diretora da escola chamou a polícia e todos foram levados para a DDM (Delegacia da Defesa da Mulher) da cidade. “Não precisava ter chamado a Guarda Municipal. Foi um exagero”, disse a avó.
“Foi uma situação constrangedora. Quando cheguei na escola, meu neto estava sentado em uma cadeira na diretoria com três guardas municipais ao lado dele. Achei esta situação um absurdo e fui pegá-lo para irmos embora e os guardas não deixaram”, disse a avó.
Ela disse que após ser impedida de falar com a criança, teve início um bate-boca entre ela, a mãe, os responsáveis pela escola e os guardas municipais. Durante a confusão, a diretora da escola chamou a polícia e todos foram levados para a DDM (Delegacia da Defesa da Mulher) da cidade. “Não precisava ter chamado a Guarda Municipal. Foi um exagero”, disse a avó.
O Conselho Tutelar de Piracicaba informou que foi procurado pelo diretoria da escola após a agressão, mas que não havia o que fazer naquele momento. Segundo a avó, a criança é hiperativa e está na escola infantil desde março do ano passado. Ela alegou que após a troca da professora da creche, a criança passou a demonstrar mais “agitação”. “Meu neto é hiperativo e realmente ele está dando mais trabalho. Ele ficou assim depois que trocou a professora dele este ano”, comentou.
Outro lado
A Guarda Municipal informou que a criança foi levada para a delegacia porque estava acompanhada da mãe e da avó na creche. "A criança não tinha com quem ficar e tanto a mãe quanto a avó precisavam estar na delegacia. O menino então foi junto", disse o capitão Silas Romualdo.
O Conselho Tutelar pediu um relatório da creche e vai ouvir a família da criança na tentativa de proporcionar um acompanhamento psicológico. A Prefeitura de Piracicaba informou que a escola não é municipal e, por isso, não faz parte do quadro de instituições mantidas pelo município.
Em nota, a prefeitura informou ainda que a “ação da guarda foi o tempo todo no sentido de apaziguar os ânimos muito exaltados da avó da criança".
A diretora da escola e a professora agredida não quiseram se manifestar sobre o caso. O local atende a cerca de 70 crianças.
O menino passou por um exame de corpo de delito na tarde desta quinta-feira (27) na delegacia. O boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado na DDM como ocorrência "não criminal". A Polícia Civil encaminhou uma cópia do boletim ao Conselho Tutelar e à Vara da Infância e da Juventude de Piracicaba para que os órgãos possam orientar a família da criança e a escola.
O Conselho Tutelar pediu um relatório da creche e vai ouvir a família da criança na tentativa de proporcionar um acompanhamento psicológico. A Prefeitura de Piracicaba informou que a escola não é municipal e, por isso, não faz parte do quadro de instituições mantidas pelo município.
Em nota, a prefeitura informou ainda que a “ação da guarda foi o tempo todo no sentido de apaziguar os ânimos muito exaltados da avó da criança".
A diretora da escola e a professora agredida não quiseram se manifestar sobre o caso. O local atende a cerca de 70 crianças.
O menino passou por um exame de corpo de delito na tarde desta quinta-feira (27) na delegacia. O boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado na DDM como ocorrência "não criminal". A Polícia Civil encaminhou uma cópia do boletim ao Conselho Tutelar e à Vara da Infância e da Juventude de Piracicaba para que os órgãos possam orientar a família da criança e a escola.
A Secretaria da Educação da cidade disse, em nota oficial, que irá propor que a criança seja atendida em uma outra unidade escolar, filantrópica ou municipal. Segundo a Secretaria, a criança não ficará sem estudar.De UOL Noticias
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