Entre acusações e xingamentos, CPI parece que vai sair
O número de assinaturas necessárias para abertura da CPI que investigará o suspeitíssimo contrato celebrado entre a prefeitura e a Consultoria Bernardo Vidal, já foi garantido desde a última quinta-feira, com o compromisso firmado pelos vereadores Naara Duarte (DEM), Gilson de Jesus (PCdoB), Dedé Morais (PT), Fabiano Bahia (DEM) e Benilson Leite (DEM), restando, ainda, as assinaturas do vereador Alfredo Cabral (PSC) e do próprio presidente da Câmara, João de Deus (PMDB), que certamente não se furtarão de colocar os seus nomes, para que a CPI seja finalmente aberta.
Desde que as denúncias chegaram ao conhecimento público, através da imprensa, o prefeito Zé Carlos e seus assessores políticos vêm tentando de tudo para abortar a CPI. Os métodos utilizados, são os de sempre, indo da simples tentativa de convencimento, até o oferta de vantagens, consideradas “irrecusáveis” por alguns dos nossos edis.
No decorrer da semana passada, uma declaração infeliz do diretor de cultura do município, Maurício Gomes, acabou expondo o esquema de aliciamento de vereadores, quando ele disse, taxativamente, que havia vereadores fazendo críticas e pressão para “cobrarem os seus preços“. O tal “preço“, segundo se comenta nos bastidores políticos, seria uma espécie de ‘mensalinho‘, pago a alguns vereadores, no valor mensal de R$ 2.500,00, para “colaborarem” com o executivo.
Há até quem diga que o próprio irmão do prefeito, o secretário de fazenda Zenóbio Cirqueira, já teria dito, inúmeras vezes, que este seria “o dinheiro mais mal empregado” que a prefeitura vem gastando. Mesmo assim, o ‘investimento‘ continua a todo vapor.
Esta aí é outra ‘historinha‘ que daria uma ótima CPI, se tivéssemos na câmara municipal cinco vereadores sem ‘certos pecados’, para atirarem a primeira pedra.Por DAVI FERRAZ //http://www.sudoestehoje.com.br/novoportal/
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