O Brasil cria muito com pouco recurso. O País é o sétimo mais eficiente no mundo em um ranking de inovação e criatividade publicado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi) e pela escola de administração Insead. Para avaliar os países, os especialistas incluíram, além do registro de patentes, a criação cultural de uma economia.
No ranking divulgado ontem, as entidades apontam salto do Brasil na classificação geral de inovação. Em 2010, o País ocupava a 68ª. posição entre 125 países. Em 2011, pulou para 47ª. O País superou Índia e Rússia, mas continua abaixo de países como Jordânia, Bulgária, Polônia e Chile.
O maior desafio do Brasil é ainda a questão da infraestrutura, pesquisa e educação, além do quadro institucional. Dos 125 países avaliados, o Brasil está apenas na 95ª. posição no que se refere à qualidade do sistema de educação superior.
O ambiente para fazer negócios é ainda um dos piores, colocando o Brasil na 118ª. posição. A carga tributária é uma das cinco maiores do mundo e o País é o penúltimo em rapidez na abertura de novos negócios.
No total, o Brasil ocupa apenas a 68ª. posição no ranking das condições para a produção de inovação, que inclui todos esses indicadores. Entre a conclusões, o estudo aponta que o Brasil é um dos 20 maiores importadores de tecnologia, o que revela a dependência.
Diante das circunstâncias, o estudo mostra que a produção de inovação brasileira é alta. No ranking de eficiência, o Brasil está acima de quase toda a Europa e Estados Unidos. Em termos de eficiência, a liderança é da Costa do Marfim, seguida pela Nigéria e China.De http://www.jt.com.br/seu-bolso/
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