Após uma investigação de três meses, a delegada Myrian Vidal Castilho, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia, a 15 km da capital de Goiás, prendeu nesta terça-feira um casal de vendedores sob a suspeita de torturar um menino de 2 anos. Marcelo Pereira Borba, 23 anos, que é pai da criança, e sua mulher, Cisley Alves de Oliveira, 32 anos, foram presos após exames do Instituto Médico Legal (IML) indicarem a violência.
O casal mora em Hidrolândia, a 32 Km de Goiânia, desde março, e foi em um posto de saúde do município que as suspeitas de maus tratos surgiram. A criança foi levada para um hospital local com machucados por todo o corpo. Um laudo do IML indicou marcas de enforcamento, queimaduras de cigarro, além de feridas no órgão genital do menino. O exame afastou a hipótese de violência sexual. Após a criança ser levada para ser atendida no Hospital Materno Infantil, em Goiânia, o Conselho Tutelar da capital levou o caso à polícia.
Segundo a delegada, a investigação tentou averiguar se a mãe da criança, Jaqueline de Oliveira, 18 anos, que está separada de Marcelo e mora em Aparecida de Goiânia, tinha alguma responsabilidade sobre a violência. No entanto, foi confirmado que as agressões ocorreram uma semana antes da internação, quando o menino visitava a casa do pai em Hidrolândia. Segundo a delegada Myrian, a extensão da participação do pai na tortura, além da conivência, não ficou clara. Ela afirma que as suspeitas maiores recaem sobre a madrasta, já que a criança se altera muito com sua presença. De http://noticias.terra.com.br/
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