Com um investimento de R$ 12,8 milhões repassados através de convênio com o Ministério da Integração Nacional, através do PAC, as obras de macrodrenagem do canal do Lava-Pés e de urbanização da avenida Amélia Amado, com 1.356 metros de extensão e cinco pistas, só estarão concluídas em 2012, melhorando a mobilidade urbana e o tráfego no perímetro central da cidade.
A mudança no cronograma é decorrente da grande quantidade de rochas granítica no leito do canal, no trecho posterior ao colégio Ação Fraternal de Itabuna, onde ao invés de massa de expansão para fraturar os blocos de pedra, serão utilizados explosivos com autorização do Exército e adoção de um elenco de medidas de segurança para as pessoas que transitam ou residem na área.
O secretário de Planejamento, Fernando Vita, esteve inspecionando o andamento da obra, que tem 50% do projeto concluído, observando que na parte estrutural o ritmo vem sendo acelerado com o uso de material pré-moldado consorciado com partes concretadas no próprio local.
Tráfego
Ele observa que o projeto contempla de forma complementar a construção de cinco pistas – três delas no sentido da Estação Rodoviária, com uma delas exclusiva para ônibus e outras duas em sentido contrário na margem direita do canal -, abrindo mais um espaço para escoamento do tráfego de veículos.
O projeto prevê a substituição de 10 pontes – cinco delas já removidas-, além de obras de drenagem, com uma dezena de caixas para águas pluviais à margem do canal, complementadas com implantação de uma ciclovia, pista de cooper, áreas verdes, áreas de convivência, passeios laterais, estacionamento, iluminação e sanitários públicos.
No trecho compreendido entre o Príncipe Hotel e o rio Cachoeira, o projeto inclui ainda, segundo Vita, a implantação de seis pistas e um ponto de ônibus. Também serão instalados pontos de ônibus urbanos nos fundos do antigo Sesp e outro interurbano no acesso para a FTC, uma vez que ao longo da avenida transitam 85% dos ônibus, que circulam em Itabuna.
Pré-moldados
A obra tem na sua primeira fase 180 placas pré-moldadas, mais 292 na segunda fase, todas já concretadas e outras 164 placas para a última fase, das quais 70% concluídas, o que vai totalizar 636 unidades.
O projeto também inclui 450 placas pré-moldadas de tampa, que serão utilizadas como pontes, retorno de veículos ou na parte coberta ao longo da avenida e que foi autorizada pelo Ingá, que fez o licenciamento ambiental da obra.
O secretário de Planejamento ressalta que a obra é uma das mais importantes da administração do prefeito Capitão Azevedo e leva em conta não apenas a questão da mobilidade urbana, como também o desafogo do transito na área central da cidade, abrindo espaços para o pedestre e o ciclista.
Vita observa ainda que a obra terá implicações econômicas e sociais importantes, influenciando na revitalização da área da Amélia Amado, com reflexos positivos na valorização dos imóveis e atração de novos negócios para uma área de intensa movimentação.
Nesta etapa, a obra mobiliza mais de 50 homens, três retroescavadeiras, guindastes para colocação das placas pré-moldadas e caminhões pesados.
Além do canal do Lava-Pés e urbanização da Amélia amado, o projeto contempla melhoria do acesso à BR 101, bem como do entorno da Estação Rodoviária Francisco Ferreira da Silva. O projeto seria complementado no futuro com a construção de uma ponte interligando a Amélia Amado ao bairro da Conceição.Texto: Kleber Torres - Fotos: Pedro Augusto
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