Setores do PT temem que, caso o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, realmente seja afastado do cargo, assuma a pasta uma gestora com perfil similar ao da presidente Dilma Rousseff, a correligionária Miriam Belchior, hoje no Planejamento. "Uma Dilma, tudo bem. Duas, ninguém merece", desabafou um petista ao jornal Folha de S. Paulo. Ambas são conhecidas pelo perfil de serem duronas, inflexíveis, com vocação mais técnica do que política. A proposta de Dilma seria colocar Belchior, a "Dilma da Dilma", para transferir ao Ministério das Relações Institucionais o comando político do governo, que poderia ser liderado por Alexandre Padilha, atual titular da Saúde. Outro nome citado é o de Maria das Graças Foster, diretora da Petrobras, que já constou da lista de ministeriáveis. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também é cotado entre assessores presidenciais como possível substituto de Palocci.
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