O município de Camacan ficou apenas com dois policiais civis para os trabalhos de investigação após seis agentes, duas escrivãs e o delegado Jackson Silva serem presos na Operação Esfinge, nesta manhã de terça (31). O município sulbaiano tem 31.472 habitantes, segundo o último censo do IBGE. A operação desmantela quadrilha que age no sul e sudoeste da Bahia.
A Secretaria de Segurança Pública destacou dois delegados para atuar em sistema de revezamento diário em substituição ao delegado titular da cidade. O revezamento vai durar até quando a situação for regularizada. Nesta terça, o delegado que atua em Camacan é Pedro Chaouí, titular de Buerarema, apurou o repórter Agnaldo Santos.
Na Operação Esfinge também foram detidos quatro policiais militares de Camacan, dentre eles o comandante Major Silvério. O município sulbaiano tem 30 mil habitantes e efetivo de 35 PMs. Todos os presos na Operação Esfinge são acusados de acobertar esquemas de revenda de carga roubada, controle do tráfico de drogas, extermínio e associação com o jogo do bicho.
Como já informado, três empresários também foram presos na operação, dentre eles Edvan Ribeiro, esposo de Kátia Cristina Lima, assassinada em 27 de dezembro do ano passado. A polícia encontrou um CD no carro da vítima com gravações que seriam de conversas entre Edvan Ribeiro e uma suposta mulher.
O material não havia sido periciado três meses depois do crime. O delegado Jackson Silva disse ao PIMENTA, há três meses, que o CD ainda precisaria passar por uma perícia mais rigorosa, pois alguns trechos estavam inaudíveis.De http://www.pimenta.blog.br/
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