A Junta Militar que governava Mianmar foi oficialmente desfeita nesta quarta-feira (30) após transferir o poder para um governo liderado por civis, de acordo com um comunicado divulgado na TV estatal do país asiático.
A medida - considerada pelos militares, que governaram o país por quase 50 anos, o último estágio da transição para uma "democracia disciplinada" - ocorre quatro meses após as criticadas eleições gerais, consideradas nem livres nem justas por governos ocidentais e ativistas pró-democracia em Mianmar.
A nova administração civil é composta por generais afastados de suas funções, alguns militares ainda na ativa e tecnocratas.
O recém-empossado presidente, Thein Sein, que foi primeiro-ministro sob o regime militar de 2007 até este ano, afastou-se de suas funções como general para poder concorrer nas eleições de novembro.
Correspondentes dizem que o general que governou Mianmar por quase 19 anos, Than Shwe, deve manter ainda influência substancial nos bastidores, embora o comunicado da TV não tenha dito se o militar de 78 anos ocupará alguma posição.
Nobel
Dos 30 nomes do novo gabinete de governo, mais de dez pertenciam também à Junta. Apenas quatro dos integrantes são estritamente civis.
Críticos dizem que as eleições de novembro, as primeiras em 20 anos, foram orquestradas para que os militares continuassem no poder.
Um quarto dos assentos do Parlamento pertencem a nomeados pelos militares, e a grande maioria dos outros lugares ficou com candidatos apoiados pelas Forças Armadas.
O partido da vencedora do prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi venceu as últimas eleições realizadas anteriormente do país, em 1990, mas o pleito foi anulado pelos militares.
Ela boicotou as eleições de novembro, classificando-as de irregulares.De R7
A medida - considerada pelos militares, que governaram o país por quase 50 anos, o último estágio da transição para uma "democracia disciplinada" - ocorre quatro meses após as criticadas eleições gerais, consideradas nem livres nem justas por governos ocidentais e ativistas pró-democracia em Mianmar.
A nova administração civil é composta por generais afastados de suas funções, alguns militares ainda na ativa e tecnocratas.
O recém-empossado presidente, Thein Sein, que foi primeiro-ministro sob o regime militar de 2007 até este ano, afastou-se de suas funções como general para poder concorrer nas eleições de novembro.
Correspondentes dizem que o general que governou Mianmar por quase 19 anos, Than Shwe, deve manter ainda influência substancial nos bastidores, embora o comunicado da TV não tenha dito se o militar de 78 anos ocupará alguma posição.
Nobel
Dos 30 nomes do novo gabinete de governo, mais de dez pertenciam também à Junta. Apenas quatro dos integrantes são estritamente civis.
Críticos dizem que as eleições de novembro, as primeiras em 20 anos, foram orquestradas para que os militares continuassem no poder.
Um quarto dos assentos do Parlamento pertencem a nomeados pelos militares, e a grande maioria dos outros lugares ficou com candidatos apoiados pelas Forças Armadas.
O partido da vencedora do prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi venceu as últimas eleições realizadas anteriormente do país, em 1990, mas o pleito foi anulado pelos militares.
Ela boicotou as eleições de novembro, classificando-as de irregulares.De R7
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