O Japão aumentou nesta quarta-feira (16) para 4.340 o número de mortos devido ao terremoto de 9 pontos na Escala Richter seguido de um tsunami que atingiram o nordeste do país na última sexta-feira (11), de acordo com o último balanço da polícia. O número de desaparecidos subiu para 9.083. As informações são da emissora japonesa NHK.
O número final de vítimas e desaparecidos ainda podem aumentar em alguns municípios das províncias mais afetadas, como Iwate, Miyagi e Fukushima, onde milhares de pessoas seguem sem ser localizadas.
Segundo informou o prefeito de Ishinomaki, na província de Miyagi, à agência Kyodo News, só na cidade o número de pessoas desaparecidas pode chegar a 10.000.
Cerca de 100 mil militares japoneses, auxiliados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, vasculham a zona devastada na busca por sobreviventes presos sob escombros ou arrastados mar adentro pela onda gigante de dez metros de altura.
As equipes de resgate lutam contra as constantes réplicas, o intenso frio ao norte da ilha de Honshu e a enorme destruição deixada pelo terremoto.
Além disso, na província de Fukushima há o temor diante da situação na usina nuclear, onde pelo menos quatro reatores estão instáveis e teme-se que possa ocorrer um grande vazamento radioativo.
Quase 80 mil edifícios e casas foram destruídos e mais de meio milhão de evacuados vivem em cerca de 2.500 abrigos temporários, muitos dos quais não têm água potável e eletricidade.
A magnitude da tragédia levou o imperador Akihito a dirigir-se pela televisão à população pela primeira vez em seus 22 anos de reinado para pedir calma e orações pelos sobreviventes. Ele disse que os problemas com os reatores japoneses eram "imprevisíveis" e que estava "profundamente preocupado" com a situação.De UOL Notícias
Além disso, na província de Fukushima há o temor diante da situação na usina nuclear, onde pelo menos quatro reatores estão instáveis e teme-se que possa ocorrer um grande vazamento radioativo.
Quase 80 mil edifícios e casas foram destruídos e mais de meio milhão de evacuados vivem em cerca de 2.500 abrigos temporários, muitos dos quais não têm água potável e eletricidade.
A magnitude da tragédia levou o imperador Akihito a dirigir-se pela televisão à população pela primeira vez em seus 22 anos de reinado para pedir calma e orações pelos sobreviventes. Ele disse que os problemas com os reatores japoneses eram "imprevisíveis" e que estava "profundamente preocupado" com a situação.De UOL Notícias
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