As duas tetranetas de Tiradentes que pretendiam pedir pensão especial do governo pela morte de Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, disseram que desistiram de reivindicar o benefício. Uma delas, Carolina Menezes Ferreira, 67, argumentou que o pedido traria "muito desgaste". No último dia 26 de janeiro, a Folha revelou que as irmãs Carolina e Belita Menezes Benther, 71, queriam pedir a pensão. Uma outra irmã delas, Lúcia de Oliveira Menezes, 65, já recebe o benefício graças a uma lei de 1996. Em nova entrevista anteontem, Carolina disse que "não quer saber disso" e que ficou incomodada com a repercussão do caso e com o assédio de jornalistas."Eu gosto de viver no anonimato, sou uma dona de casa, estou quietinha no meu canto e não gosto de aparecer", afirmou ela. Belita disse não ter tempo de "mexer com essa papelada" e chamou de irrisório o valor da pensão recebida pela irmã Lúcia, que a beneficiária diz ser de R$ 215. No mês passado, Carolina havia afirmado à Folha: "A gente vai correr atrás, sim". Disse também que "os documentos estão todos prontos". Apesar da desistência, Carolina insistiu que teria o direito à pensão sob o argumento de que seu tetravô José da Silva Xavier (1746-1792) teve as terras inutilizadas pelo governo português. Lúcia, a tetraneta que recebe a pensão, disse que suas irmãs desistiram do benefício por incômodo com a exposição midiática que tiveram. Ela recebe a pensão especial graças a uma lei proposta pelo governo Itamar Franco (1992-1994) e sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Informações da Folha.
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