Um hipermercado da rede Extra de São Paulo, na zona leste da capital, responde processo sob a acusação de racismo contra uma criança negra de 10 anos. No dia 13 de janeiro, três seguranças do estabelecimento o acusaram de furto na saída do supermercado, e o levaram a uma sala reservada, onde, segundo contou, foi chamado de "negrinho sujo e fedido" e obrigado a tirar a roupa. Ele não havia furtado nada. O Grupo Pão de Açúcar, proprietário da rede, nega que tenha havido racismo. Segundo boletim de ocorrência, só após revistarem e insultarem a criança, os seguranças verificaram a nota fiscal dos produtos que ele levava - dois pacotes de biscoitos, dois pacotes de salgadinhos e um refrigerante, todos pagos pelo garoto (R$ 14,65). "Eles pediram para eu abaixar a bermuda até os pés e me fizeram tirar a camiseta cinco vezes”, contou o garoto. "Ele batia na mesa com um papelão enrolado e dizia: "Olha para cá, n4egrinho. Isso é bom para bater." Também passava o canivete perto da minha barriga e dizia que ia pegar o chicote". Informações do Estado de S. Paulo
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