A participação do PDT no atual governo de Wagner, ao contrário do que o próprio governo esperava, vai passar pelo diretório nacional do partido. Hari Alexandre Brust, presidente do diretório estadual do partido, declarou na manhã deste sábado (22): “Passei a bola para o ministro [Carlos Lupi]. Disse a ele que não tinha chegado a um acordo”. Esta decisão surpreendeu o governo baiano, que até as 21h da sexta-feira dava como certo o encontro no fim de semana para resolver a última pendência na definição do primeiro escalão. Um dos alvos é a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, que não é a primeira opção, mas pode ser aceita, se entregue inteira. O empecilho é que a proposta do governo exclui a Superintendência de Assuntos Penais do pacote. “Presídios nem têm a ver com a cara do partido, mas se vier sem, a pasta fica esvaziada. Então, queremos os presídios”, explicou reservadamente um deputado do partido. Há dois favoritos para a pasta da Justiça, de acordo com o parlamentar. São eles o deputado estadual Paulo Câmera e Nestor Duarte. “Correndo por fora”, diz o deputado, surge o nome do advogado Carlos Sodré. Informações do jornal A Tarde.
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