
O planejamento da Seleção Brasileira para o Mundial ganhou novo rumo depois do jogo que mais incomodou Carlo Ancelotti desde que assumiu o comando: a derrota, de virada, para o Japão na última Data-Fifa. Não foi só o placar que mexeu com o treinador — foram os três gols sofridos em apenas meio tempo, um contraste absoluto com o início do trabalho, quando o Brasil havia levado apenas um gol nos cinco primeiros compromissos. Via BN
O episódio serviu como gatilho para uma reavaliação interna que norteia a equipe neste momento. Em entrevista coletiva, concedida na manhã desta sexta-feira (14), em Londres, Ancelotti passou a deixar claro que, sem solidez atrás, não haverá competitividade na Copa de 2026. E usa o próprio histórico da seleção para embasar a convicção:
"Os grandes títulos passam por defesas fortes. Em 94, era assim: time compacto, dois volantes, e qualidade na frente para decidir. Essa lógica continua a valer."
A partir dessa avaliação, o treinador revelou que pode recorrer a alternativas menos usuais na lateral direita. É o caso do zagueiro Éder Militão.
"Militão tem um perfil diferente dos outros laterais direitos, pode ser Wesley ou Vanderson. Vou pedir algo de diferente qualidade e maneira de jogar. É uma opção que podemos ter na Copa do Mundo, de dar mais solidez ao time atrás”, explicou. Ele, no entanto, frisou que o duelo recente serviu de alerta: "Sofremos três gols contra o Japão, avaliamos os erros e tentamos melhorar nesse aspecto para fazer um bom jogo."
O comandante também comentou sobre o setor de meio-campo, ressaltando a importância de manter consistência na dupla de volantes Casemiro e Bruno Guimarães.







































