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sábado, 14 de dezembro de 2024

Soda no leite: Veja as marcas adulteradas

Ao menos quatro marcas foram alvo da operação
A operação Leite Compensado revelou o uso de substâncias perigosas, como soda cáustica e água oxigenada, para “reprocessar” produtos lácteos vencidos no RS. Esses produtos estavam sendo distribuídos em cidades gaúchas para merenda escolar e exportados para a Venezuela. Por npexpresso

Contrato em São Paulo
Além da Dielat, há uma outra empresa, fundada pelo mesmo sócio-proprietário, Antônio Ricardo Colombo Sader (preso em São Paulo).

Também havia um contrato assinado com a prefeitura de São Paulo, para o fornecimento de mais de 236 mil quilos de leite em pó. A assinatura ocorreu em fevereiro de 2022, com a vigência de 12 meses, no valor que superou os R$ 8 milhões.

Foram encontrados e-mails da Secretaria de Educação de São Paulo reclamando com a empresa sobre as condições do produto, que chegou impróprio para consumo.

Sader foi encontrado em São Paulo e preso com apoio do Ministério Público paulista. Na casa dele, os agentes apreenderam pelo menos R$ 300 mil em espécie, entre reais e euros.

Marcas envolvidas:
Mega Lac
Mega Milk
Tentação
Cootall

Durante a operação, foram feitas cinco prisões e encontrados “pelos indefinidos” e sujeira nas embalagens. Uma fábrica da Dielat, localizada em Taquara, foi alvo da investigação, sendo responsável pelo fornecimento de produtos para escolas em diversas cidades, como Alvorada, Canela e Porto Alegre.

As ações resultaram na apreensão de produtos vencidos que seriam usados na fabricação de alimentos. Nos últimos anos, a Dielat recebeu 16 sanções do Ministério da Agricultura por fraudes e embaraço à fiscalização. Além do leite longa vida, os produtos químicos eram adicionados também no leite em pó e compostos lácteos.

Prisão de envolvidos
Quatro pessoas foram presas preventivamente, incluindo o sócio-proprietário Antonio Ricardo Colombo Sader e o diretor Tales Bardo Laurindo. Outra pessoa foi presa em flagrante por tentar apagar provas.

Defesa
A defesa de Sérgio Alberto Seewald, um dos acusados, afirma que ele não possui ligação com a Dielat, contestando as acusações do Ministério Público.

A operação destaca a importância da fiscalização rigorosa e da aplicação de sanções para proteger a saúde pública e garantir a segurança alimentar.

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