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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Autópsia revela que George Floyd tinha sido contaminado pelo coronavírus

A autópsia de George Floyd, homem negro assassinado pelo policial branco Derek Chauvin, estopim para os protestos que tomaram conta dos Estados Unidos nos últimos dias, revelou que o homem havia contraído coronavírus e chegou a receber o diagnóstico da doença no dia 3 de abril.

Floyd, de 46 anos, morreu depois que Chauvin ajoelhou-se sobre o seu pescoço por quase nove minutos. O vídeo em que ele diz não conseguir respirar reacendeu a questão da brutalidade policial contra negros nos EUA, cinco meses antes da eleição presidencial de 3 de novembro.

Por enquanto não há evidência concreta de que a Covid-19 tenha contribuído para sua morte, já que ele não apresentava sintomas da doença. A autópsia de 20 páginas, divulgada pelo Departamento de Medicina Legal do condado de Hennepin, também revelou que Floyd tinha uma doença cardíaca e um histórico de problemas com pressão alta; além disso, o relatório toxicológico preliminar apontou vestígios moderados de metanfetamina e fentanil (um tipo de opioide usado para dor).

Demitido e inicialmente acusado de homicídio em terceiro grau, Chauvin, de 44 anos, será processado também por homicídio em segundo grau. Além disso, a Procuradoria acusará os outros três policiais demitidos por terem participado da ação de terem ajudado e favorecido o assassinado, e já entrou com mandado de prisão para o trio. Além das manifestações nos EUA, a morte de Floyd provocou protestos em outras partes do mundo, como Londres e Roterdã.

Com a nova acusação, que se soma às outras duas, Chauvin pode receber uma sentença de até 40 anos de prisão, 15 anos a mais do que a sentença máxima para assassinato em terceiro grau e homicídio culposo.

Na madrugada desta quinta-feira, manifestantes voltaram a desafiar o toque de recolher, que vigora em 40 cidades americanas. De acordo com a Associated Press, cerca de 3 mil prisões aconteceram em Los Angeles. No balanço aparecem em seguida: Nova York, Dallas e Filadélfia. A maior parte das prisões acontecem por violações do toque de recolher, mas centenas de pessoas também foram presos por roubo e saques. *O Globo

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