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domingo, 25 de junho de 2017

PT não gosta de privatização por medo de não ter onde empregar 'petralhas', diz Doria

por Ricardo Luzbel / Bruno Luiz
Foto: Leitor BN / Bahia Notícias
Em mais um de seus ataques aos governos petistas, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu o programa de desestatização que vem implementando à frente da capital paulista e disse que o PT “morre de medo” de falar em privatização por receio de não ter como colocar “petralhas” em cargos nas estatais. “Crie burocracia e você vai criar estímulo à corrupção. Não tenho medo de falar de privatização. Quando você fala de privatização, fala em diminuir empreguinhos, vantagens grandes. Você coloca o estado no tamanho que ele precisa ter. Não para abrigar amigos, parentes, petralhas. Faça um estado menor e você terá menos corrupção”, criticou neste sábado (24), em palestra no Expertxp 2017, evento da XP Investimentos que reúne em São Paulo empresários e investidores do mercado financeiro. Durante participação na convenção, o tucano fez várias críticas aos ex-presidentes Lula e Dilma. Ele chegou a chamar a petista de “anta” e disse que Lula precisa ser “derrotado nas urnas” ao invés de ser impedido de concorrer em 2018 porque, assim, se evitaria a construção de um mártir e uma possível vitimização de Lula. Na palestra, Doria afirmou também que não vai voltar atrás no projeto de intervenção na Cracolândia, apesar das fortes críticas que o programa vem sofrendo e, segundo ele, de ameaças até da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). “Não vamos recuar, não vamos andar para trás. Não adianta intimidação nenhuma de petista, do PSOL, da Rede. Recebo ameaças toda semana sabe de quem? Do PCC. Sabe quanto era o faturamento na antiga Cracolândia? R$180 milhões de reais, com venda de crack”, afirmou. O prefeito ainda ironizou o “Braços Abertos”, programa de redução de danos para dependentes químicos criado na gestão do petista Fernando Haddad, e disse que a iniciativa, na verdade, foi uma espécie de “Bolsa Crack”. “Eles criaram a ‘Bolsa Crack’. Davam uma bolsa que eles [usuários] usavam para comprar crack. Eu sou a favor da vida. Essas pessoas precisam de internação, de tratamento, de carinho”, atacou.

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