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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Metade do mundo ainda não tem acesso à internet, diz ONU

Novos dados divulgados nessa sexta-feira (22/7) pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), mostraram que 3,7 bilhões de pessoas permanecem sem acesso à internet no mundo, apesar da queda dos preços dos serviços de telecomunicações globalmente. A projeção da UIT é que até o fim do ano mais da metade da população mundial, ou 3,9 bilhões de indivíduos, façam parte desta estatística.

Segundo o estudo da UIT, a maioria dos usuários de internet no mundo, 2,5 bilhões, está localizada nos países em desenvolvimento. A penetração da rede mundial de computadores nestas regiões é de 81%, contra 40% nas nações emergentes. Nos locais mais pobres do globo, apenas 15% da população conta com acesso ao serviço.

O estudo revela também que 95% da população global – ou 7 bilhões de pessoas – vivem em áreas cobertas por internet móvel. A UIT diz que as conexões 4G se espalharam mais rapidamente nos últimos três anos e atingiram 53% dos indivíduos do mundo. Mais barato que a banda larga fixa, estes serviço deverá atingir 3,6 bilhões assinantes até o final deste ano.

Desigualdade digital
Em todas as regiões do mundo, as taxas de penetração da internet são mais altas entre homens. As desigualdades globais de gênero subiram de 11% em 2013 para 12% em 2016. No mundo todo, 51,1% da população masculina acessa à internet, enquanto apenas 44,9% das mulheres têm a mesma possibilidade.

No início de 2016, a capacidade da internet internacional atingiu 185 mil Gp/s, frente a 30 mil Gp/s em 2008. No entanto, essa capacidade é distribuída desigualmente no mundo, com a falta de banda sendo um dos principais problemas nos países menos desenvolvidos.

"A interconectividade global está crescendo rapidamente. No entanto, é preciso fazer mais para acabar com a desigualdade digital e levar mais da metade da população global que não utiliza a internet para a economia digital", disse o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao. Tribuna da Bahia

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