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sábado, 28 de maio de 2016

Jovem confirma que divulgou vídeo de adolescente no Rio, mas nega estupro

Foto: Daniel Silveira / G1
Um jovem declarou, nesta sexta-feira (27), que foi o responsável por gravar e publicar na internet o vídeo da adolescente de 16 anos que teria sido vítima de estupro coletivo no Rio de Janeiro. De acordo com G1, Raí de Souza, de 22 anos, não era considerado suspeito até então, mas se apresentou de forma espontânea nesta sexta à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), que investiga o caso. O jovem confirmou que manteve relações sexuais com a adolescente, mas negou que tenha ocorrido o estupro coletivo. "A versão dele aponta que ele filmou e que quando ele comenta que 'trinta passaram aqui' que estava fazendo referência a um funk", disse o delegado Alessandro Thiers. Raí esteve no local junto com Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, jogador de futebol apontado como namorado da vítima, e seu advogado, Cláudio Lúcio, e chegou na delegacia acenando para fotógrafos e cinegrafistas. "Ele falou o quê, tá lá no depoimento dele, que ele realmente tinha filmado, que ele tava falando que 'é dos 30', tentando se vangloriar, mas que realmente não foi ele, que não houve estupro, houve um ato sim, permitido pela suposta vítima", disse o advogado. Além de Raí e Lucas, o delegado também ouviu nesta sexta uma garota que teria se relacionado sexualmente com Lucas no mesmo local e noite em que Raí gravou as imagens da adolescente. O imóvel seria conhecido como “abatedouro” – referência a um local usado para sexo –, que já foi periciado. Em coletiva realizada no final da tarde desta sexta, o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, informou que há indícios de estupro, mas disse que não podia confirmar o crime. “Há indícios, veementes, de que de fato houve. Mas a polícia pode afirmar e assinar um documento dizendo que houve? Ainda não. Precisa de um resultado de um laudo, precisa do confronto do laudo com outros depoimentos que ainda não aconteceram. A presunção da polícia não se baseia em ‘ouvi dizer’. Se a polícia se baseasse nisso, três ou quatro deles já estariam mortos como foi amplamente divulgado em vários sites e redes sociais”, declarou Veloso. bn

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