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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Índia desenvolve vacina contra o Zika desde 2014

Foto: wiki commons
Um vacina contra Zika vírus já está sendo desenvolvida há mais de um ano na Índia e uma companhia farmacêutica tem duas candidatas para a vacina.

Quando os pesquisadores da companhia indiana Bharat Biotech começaram a produzir uma vacina contra o Zika vírus, em novembro de 2014, não imaginavam que, menos de seis meses depois, a doença se tornaria uma epidemia.

Primeiro no Brasil, depois no resto da América, África e Europa.

Candidatas
A Bharat tem duas possíveis candidatas para a vacina, o que aumenta as chances de sucesso.

A primeira usa o DNA do vírus vivo, para estimular a resposta imunológica com uma versão mais fraca da doença. Essas são mais fáceis de serem criadas, mas não costumam criar uma resposta imunológica forte.

Já a segunda usa uma versão inativa do vírus que consegue estimular uma resposta do sistema. Os especialistas acreditam que esta última tem mais chances de sucesso.

“Se hoje temos uma vacina em estágio de desenvolvimento avançado para a Zika, o fato se deve a uma peculiaridade da indústria indiana: trabalhar com doenças tropicais negligenciadas, como era o caso da Zika até 2015. Nós nuncas esperamos que o vírus se tornasse um problema tão sério”, diz o dono da Bharat, Krishna Ella.

Urgência
A doença em si não é o grande problema – em adultos, ela causa febre, algumas manchas vermelhas e outros sintomas, que geralmente passam em menos de uma semana. A grande questão é a microcefalia, condição neurológica que acomete os recém-nascidos de mães infectadas.

Com a epidemia e com a possibilidade de a doença ser sexualmente transmissível, existe uma certa urgência na fabricação da vacina.

Grandes empresas farmacêuticas já estão no processo, mas a Bharat é a que está mais avançada.

A companhia se prepara para começar a realizar testes em animas, o que leva, em média, cinco meses.

Só depois ela poderá ser testada em humanos.

Se tudo ocorrer como esperado, alguns anos ainda serão necessários até que a droga esteja de fato disponível para a população. Com informações da Superinteressante

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