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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Aedes aegypti também pode transmitir doença entre cães

Conforme esta coluna já havia anunciado no dia 08/12/2015, o Aedes aegypti pode transmitir outras doenças além das já detectadas em nosso meio. Á época tratamos apenas de possíveis viroses que podem ser transmitidas, porém, pode também haver transmissão de outros patógenos, como por exemplo, alguns vermes, tanto para humanos como para cães.

A preocupação que tomou conta de todos, em decorrência da transmissão pelo mosquito do gravíssimo Zica vírus entre humanos, não evidenciaram tanto, a transmissão da dirofilariose canina para os pets. A dirofilariose canina é uma doença que tem entre seus vetores o mesmo mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e do chikungunya. E a consequência é uma embolia pulmonar que pode levar à morte do animal de estimação.

Conforme coloca o veterinário André Luís Soares da Fonseca, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), "o Aedes aegypti prefere sangue humano, mas também ataca cães,” – momento em que o parasita ilofilaria immitis entra no corpo do animal e passa a se desenvolver em seu coração, podendo atingir até 20 centímetros de comprimento. O verme que fica em forma de novelo e o animal infectado chega a abrigar no coração dez larvas ou até mais, passando a se alimentar dos componentes do sangue, nutrientes e proteínas do animal, conforme alerta o professor do curso de Medicina Veterinária na Universidade Anhanguera, Dr. Rodrigo Monteiro.

Inicialmente de uma dimensão minúscula, capaz de passar pela tromba do mosquito, o verme se desenvolve rapidamente e, em três anos, chega a seu auge, com 20 centímetros, momento em que passa a causar maior estrago ao organismo. Cansaço, dificuldade para se exercitar, tosse e edema pulmonar são alguns dos sintomas.

A doença no pet pode ser tratada com medicamentos prescritos por um médico veterinário.

Filariose linfática em humanos
Uma outra doença entre humanos que pode ser transmitida pelo Aedes, como também pelos pernilongos (a nossa conhecida muriçoca), é a filariose linfática é causada pelo parasita Wuchereria bancrofti. A filariose manifesta-se na forma dde elefantíase, uma doença atualmente pouco comum no nosso meio, haja vista que existe tratamento se diagnosticada precocemente e caracteriza-se pelo aumento exagerado de membros do corpo, (pernas, braços, seios ou testículos) em decorrência da obstrução dos linfonodos pelo parasita. Apenas 5% dos infectados manifestam a doença em sua forma grave. Por: José Vilmore / http://180graus.com

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