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sábado, 8 de agosto de 2015

Violência obstétrica: o desrespeito às grávidas na maternidade

THAIS LAZZERI
Desde o lançamento da campanha #partocomrespeito, em 1º de agosto, ÉPOCA recebeu mais de 300 histórias de mulheres que se sentiram desrespeitadas no parto. A cena mais comum nos relatos é a falta de cuidado no trato com a paciente, seja falta de amparo, brincadeiras em tons jocosos, discursos em tom de intimidação, ofensas verbais etc. A coordenadora do estudo Nascer no Brasil, Maria do Carmo Leal, diz que um quadro semelhante apareceu na pesquisa nacional. Confira a entrevista:
Juliane Veríssimo abraçou a campanha #partocomrespeito (Foto: arquivo pessoal)
ÉPOCA – Recebemos mais de 300 histórias com relatos muito parecidos: mulheres num momento de extrema fragilidade sendo maltratadas. Em quais situações ela está mais exposta?
Maria do Carmo Leal – Mulheres sem acompanhante têm mais chances de sofrer algum tipo de intimidação. Porque oacompanhante, seja o companheiro ou a mãe, digamos, funciona como uma testemunha, então acaba inibindo alguns comportamentos. Nem sempre os serviços oferecem esse direito e, às vezes, a mulher não sabe desse direito. Quanto menos informadas, menor o nível de instrução, mais ela sofre. Mulheres pobres e negras estão nesse extremo. As que optam pelo parto normal também relatam mais violência não só por ficar mais tempo dentro da maternidade, mas porque têm dor, gritam, e tornam-se alvos, ouvem “cale a boca” e insinuações como “na hora da fazer não gostou”. Elas “incomodam” os profissionais de saúde. Leia a matéria completa em http://epoca.globo.com/vida

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