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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Os limites dos economistas

HELIO GUROVITZ
Economistas costumam ter obsessão pelo crescimento. A divisão entre aqueles à direita e à esquerda se pauta apenas pela melhor forma de atingi-lo. Para uns, o Estado deve se envolver não só para disciplinar o mercado, mas exercer o papel central na geração de riqueza. Para outros, cabe ao mercado a posição de protagonista, e só investimentos privados, livres das amarras impostas pelos governos, garantem a fortuna de empresas e países. Desenvolvimentistas, defensores da intervenção estatal, na certa criticarão o ajuste promovido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nas contas do governo. Liberais, paladinos do livre mercado, o verão como insuficiente e criticarão a redução da meta fiscal anunciada na semana passada. Mas ambos justificam suas posições com base no mesmo objetivo: o crescimento da economia. E se estivessem errados? E se crescer – rápido e a todo custo – não devesse ser a razão primordial de qualquer política econômica? Essa questão provocativa vem sendo formulada há algum tempo por um dos mais preparados e bem-sucedidos economistas brasileiros, André Lara Resende. Ele a expõe de diferentes formas em boa parte de seus ensaios publicados na imprensa ou em artigos acadêmicos, reunidos no livro Os limites do possível. MAIS AQUI

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