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sexta-feira, 10 de julho de 2015

“No Golfo, vidas valem menos que petróleo”

A ativista critica as políticas dos Estados Unidos e da Europa para o mundo árabe e acha que as mudanças que espera na região não acontecerão em seu tempo de vida
REMANESCENTE
TERESA PEROSA - Maryam, numa visita a Londres. Ela está condenada à prisão em seu país natal. Seu pai e seu tio estão presos e sua irmã sentenciada (Foto: Susannah Ireland/eyevine)

Condenada à prisão em seu país natal, o Bahrein, Maryam Al Khawaja, de 27 anos, é a única pessoa de sua família que não está presa ou em vias de sê-lo. Isso porque a ativista vive em exílio, na Dinamarca. O Bahrein é uma pequena ilha, vizinha da Arábia Saudita e do Catar. Vive uma onda de protestos populares desde 2011, como parte do levante conhecido como Primavera Árabe, que alcançou ao menos nove países. O pai de Maryam, Abdulhadi Al Khawaja, levou-a para a Dinamarca quando ela era criança e, mesmo no exterior, manteve-se como um crítico vocal do governo (a ilha é governada desde o século XVIII pela mesma família). Ele voltou ao país natal com a família em 2002 e está preso desde 2011. Maryam, que estudou literatura inglesa, retornou à Dinamarca e dirige o Centro para Direitos Humanos no Golfo (GCHR, na sigla em inglês). A ONG treina defensores de direitos humanos nos países do Golfo Pérsico e na Síria. Maryam teme por eles, porque acha que a comunidade internacional se omite e tem posição ambígua em relação às ditaduras na região. Leia tudo em http://epoca.globo.com

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