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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sexualidade pode ser vivida plenamente na terceira idade, afirmam especialistas

A sexualidade sempre foi e sempre será um campo aberto de possibilidades. E mesmo sendo, em seu conjunto, uma das expressões mais variadas e complexas do ser humano, há de se dizer que se atualiza de forma automática no tempo presente, com combustíveis e mecanismos específicos para cada fase da vida na busca pela satisfação. Ainda bem, já que ao longo da vida pode haver perda na quantidade nas três fases do sexo - desejo, excitação e orgasmo. Entretanto, é necessário ressaltar a melhora naqualidade. Então, a tão famosa panela velha realmente faz comida boa?

De acordo com especialistas, o peso dos anos depende do significado que cada um lhe atribui. Para muitos, ser idoso pode ser encarado como sinônimo de sabedoria e experiência em diversos segmentos, inclusive na sexualidade. Lembre-se de que o termo (sexualidade) não é unicamente relacionado ao ato sexual, pois pressupõe amor, carinho, sensualidade, fantasia e inteligência. Então, será que a recorrência de primaveras nos rouba tudo isto? Com a palavra, o sexólogo Gerson Lopes, autor do livro “A Sexualidade e a Terceira Idade”: “É importante saber que o envelhecimento não compromete necessariamente a sexualidade. O homem é capaz de ter uma ereção em qualquer idade, tal como a mulher consegue atingir uma lubrificação adequada e chegarao orgasmo. Estas respostas sexuais só ficarão comprometidas se o indivíduo estiver diante de um bloqueio físico ou psicossocial”.

O ser humano é um indivíduo sexuado, e o sexo é apreciado de maneiras diferentes de acordo com a etapa de vida. Existem, entretanto, de maneira geral, pessoas que tendem a pensar que o sexo pertence exclusivamente ao mundo dos jovens, relegando os indivíduos da terceira idade ao amor platônico ou à abstinência sexual completa. Este tipo de conceito faz com que exista um bloqueio da sexualidade, estabelece uma espécie de tabu e ignora o fato de sermos sexualmente ativos. “As pessoas são capazes de dar e receber prazer durante toda a vida, de maneira diferenciada, sim, mas não menos prazerosa. É fato que a maioria apresenta uma diminuição das atividades sexuais, o que não significa um decaimento da capacidade de amar”, explica o psicólogo Paulo Bonança.

Climatério e impotência
O climatério pode ser um período de problemas psicológicos para algumas mulheres, causados pelo fato de não poder mais gerar filhos. Após a menopausa, a mulher pode apresentar problemas sexuais, como a diminuição da libido, falta de orgasmo, diminuição da lubrificação vaginal e até mesmo dor durante a relação sexual - distúrbios que podem ser corrigidos com o uso de medicação apropriada (reposição hormonal). No entanto, outras mulheres enxergam nesta fase uma nova liberdade. “Por vezes, um aumento da atividade sexual na menopausa pode, entre outros fatores, estar ligado ao desaparecimento do medo de engravidar”, complementa Gerson Lopes.

Para o homem não existe a questão da diminuição da fertilidade, mas ele pode experimentar crises emocionais que refletem no vigor sexual. Entre os reflexos recorrentes, um dos que mais assusta e que mina a autoestima dos homens é a impotência – causada por problemas circulatórios, diminuição da sensibilidade na região do pênis, doenças e, na maioria dos casos, por fatores emocionais. Nos últimos anos surgiram medicamentos de uso oral que ajudam no tratamento do problema. Os especialistas, entretanto, recomendam que o homem consulte um médico para avaliar suas condições clínicas antes de fazer uso de qualquer tipo de remédio. http://cadaminuto.com.br/noticia/2010/03/07/sexualidade-pode-ser-vivida-plenamente-na-terceira-idade-afirmam-especialistas

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