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terça-feira, 7 de abril de 2015

Base quer votar terceirização no final do mês, diz líder do governo

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou no início da tarde desta terça-feira (7) que os líderes da base aliada, com exceção do líder do PMDB, apresentarão requerimento para adiar a votação do projeto de lei que regulamenta no país contratos de terceirização.

Guimarães se reuniu na Câmara por duas horas com líderes da base do governo para discutir o projeto.

A proposta permite que empresas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. Empresários e indústria defendem o texto. O PT é contra. 

Atualmente esse tipo de contratação é permitida apenas para a chamada atividade-meio, e não atividade-fim da empresa. Ou seja, uma universidade particular, por exemplo, pode terceirizar serviços de limpeza e segurança, mas não contratar professores terceirizados. Pelo texto que será votado na Câmara, essa limitação não existirá mais.

"Nós fizemos um grande debate aqui na reunião dos líderes da base e nós vamos apresentar uma sugestão para construirmos um acordo entre governos, centrais [sindicais] e a Casa, para votarmos o projeto no final do mês", disse.

"Os líderes da base, todos concordaram, com exceção do PMDB que vai ser consultado agora, porque não estava presente, mas os demais líderes assinaram requerimento pedindo adiamento de votação", continuou Guimarães.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que convocará quantas sessões extraordinárias “forem necessárias” para votar a matéria ainda nesta semana.

PMDB
Ausente da reunião de líderes dos partidos da base, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), defendeu a aprovação do projeto de lei nos moldes em que ele está.

“O Congresso nunca está fechado a debater, mas me parece que está muito amadurecido da forma como está”, disse Picciani.

O líder peemedebista negou que o partido vá trabalhar contra o governo. “Não vai trabalhar contra, vamos trabalhar a favor do projeto que é fruto de um amplo debate na casa e tramita há 11 anos no Congresso e portanto está bastante amadurecido”, afirmou.

Durante a reunião de líderes, Picciani estava com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que foi ao Congresso tratar do tema com deputados.

“Quem fala em perda de direitos não está falando a verdade, porque todos os funcionários estarão registrados pela empresa prestadora de serviço”, disse Skaf após o encontro.  Fonte: G1

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