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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Banco de remédios: Sobra de um ajuda o outro

Foto: Lara Ely / Agência RBS
O que você faz com os remédios que sobram em casa, depois de um tratamento? Acumula? Guarda?
Então saiba que eles podem ajudar outras pessoas.
Os remédios podem ser doados para o Banco de Remédios, uma associação que reúne, classifica e redistribui para a população remédios não mais utilizados, que estejam dentro da data de validade. 
O serviço também é uma saída para doação de medicamentos ociosos, cujo descarte invariavelmente é a lata do lixo. 
Fora os casos de remédios caros, como o que trata o lúpus, pode custar R$ 2 mil, e nem sempre a distribuição do governo dá conta de suprir toda demanda. 

A iniciativa de criar o Banco de Remédios é de Dámaso Macmillan, de 60 anos, que passou por transplante de rim e sentiu na pele a dificuldade de conseguir medicamentos caros. 

Hoje, ele é um caso raro de transplantado que não depende de medicação. 

A ideia
Dámaso percebeu que muitos pacientes como ele deixavam sobrar nas caixas cartelas com dezenas de comprimidos em boas condições de uso. 

A partir daí, começou a reunir as sobras em uma espécie de farmácia informal gratuita. 
Foi assim que criou, há oito anos, o Banco de Remédios, que tem como finalidade encaminhar remédios a pessoas cadastradas na associação e portadoras de receita médica. 

Doações
A sede do Bando de Remédios fica no segundo piso do Mercado Público, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A entidade recebe doações quase que diárias de clínicas médicas, hospitais, profissionais da saúde e cidadãos interessados em dar vida longa aos medicamentos. 

Em valor agregado, há quase R$ 1 milhão em medicamentos. Entre os beneficiados, estão mais de 1,5 mil pessoas. 

Estoque
O Banco tem desde simples analgésico, pílula anticoncepcional (um dos campeões de doação) até medicamentos para problemas mais graves, como doenças renais, cardíacas, autoimunes, câncer e diabetes. Tudo classificado por princípio ativo e por letra. 

Como receber
É preciso estar cadastrado na associação e pagar a constribuição mensal de R$ 20, para conseguir os remédios. 

"O valor não é equivalente ao preço do remédio, mas ajuda a cobrir as despesas da entidade. Funcionamos sem apoio do governo, para manter isenção e autonomia" explica o mentor da iniciativa. 

Os pedidos e doações são aceitos pessoalmente, por telefone e até via redes sociais. 
O repasse é feito para todo o Estado do RS e, caso o medicamento desejado não esteja ao alcance, MacMillan vai atrás. 

Serviço
Dados para cadastro
- Carteira de identidade
- CPF
- Comprovante de residência
- Cartão do SUS
- Receita médica 

Contato para doações e pedidos
Banco de Remédios 
Mercado Público, loja 118, 2º pavimento.
Porto Alegre/RS
fone: (51) 3286 -7579 
Facebook: Banco de Remédios
Twitter: @bancoderemedios Com informações do ZeroHora

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