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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Suspensão de pagamentos de dívidas de curto prazo alarma fornecedores do governo do RS

Sem dinheiro dos depósitos judiciais e nem de empréstimos, o novo governo enfrenta o fantasma de um déficit estimado para R$ 5,3 bilhões para este ano. Os anúncios de cortes alarmam todos os setores do funcionalismo e do setor público estadual em todos os níveis, sobretudo fornecedores. Prestadora de serviços de saúde junto ao ao governo, por exemplo, estão alarmados. Um deles, que realiza no seu laboratório exames de prevenção ao câncer do colo do útero e nao recebeu sequer o pagamento referente aos exames de outubro de 2014, acha que poderá quebrar e além disto está disposto a cancelar os atendimentos. 

Um dos primeiros atos do governador José Ivo Sartori será a assinatura de decreto instituindo o corte de despesas e a suspensão, por 180 dias, do pagamento de débitos do governo anterior, estimados em R$ 700 milhões.Haverá uma restrição severa aos gastos com passagens aéreas e diárias para fora do Estado. Esse corte não atinge as diárias dos policiais deslocados para o Litoral para trabalhar na Operação Verão, mas afeta os deslocamentos de servidores dentro do Estado. As exceções terão de ser autorizadas pela Secretaria da Fazenda. A intenção do governo é reduzir à metade os gastos com diárias, na comparação com os quase R$ 500 milhões dos últimos quatro anos.

. O modelo é o mesmo que realizou o ex-secretário Aod Cunha no início do governo Yeda. 

. O pacote de cortes inclui o congelamento de novos concursos e de nomeações de aprovados, exceto em casos de absoluta necessidade. A tesoura atingirá também os gastos com a contratação de consultorias, aluguéis de imóveis e compra de material de expediente.O governo Sartori vai negociar com os chefes dos outros poderes e instituições o contingenciamento do orçamento, mas não detalhou de quanto deve ser a participação do Judiciário, da Assembleia e do Ministério Público no ajuste. No seu discurso na Assembléia, esta tarde, ele disse que o caixa é um só. 

. Com essas medidas, o governo espera afastar o fantasma do atraso no pagamento dos salários, previsto para março ou abril, se não houver cortes drásticos de outras despesas. por Polibio Braga

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