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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Presa, socialite suspeita de mandar matar rival se nega a falar sobre crime

A socialite Marcelaine Santos Schumann, suspeita de ser a mandante da tentativa de homicídio da universitária Denise Silva em novembro, se negou falar do caso à imprensa depois de chegar a Manaus nesta segunda (5).

Ela desembarcou no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, às 12h21 (horário do Amazonas), de um voo direto de Miami, nos EUA, e foi presa pela Polícia Federal.

A suspeita foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte, onde realizou exame de corpo de delito. Marcelaine chegou ao local sem a presença do marido e de advogados, por volta das 13h30. Na saída do IML, ela foi questionada por jornalistas sobre o envolvimento no crime ocorrido no dia 12 de novembro.

Entretanto, a socialite não quis dar declarações a respeito do caso. O advogado de defesa José Bezerra de Araújo não acompanhou a detida ao local. Do instituto, Marcelaine foi conduzida para uma unidade prisional de Manaus. A Polícia Federal não informou para qual unidade Marcelaine foi levada 

Marcelaine é suspeita de encomendar o crime por desconfiar que Denise mantinha um caso com um homem considerado o amante da socialite.

Ela fugiu para o exterior no dia do crime, segundo a polícia. A universitária sobreviveu ao atentado. Em contatos anteriores, o advogado se limitou a dizer que não tinha tido chance de conversar com sua cliente e não tinha informação detalhada sobre o caso. O voo

Passageiros do voo em que a socialite foi levada relataram ao G1 que o comandante solicitou que todos permanecessem sentados para um procedimento especial. Em seguida, Marcelaine foi retirada da aeronave. Ela estava acompanha por dois homens.

A TAM informou, por meio de nota, que "colaborou com as autoridades e órgãos competentes colocando à disposição todas as informações necessárias". 

Marcelaine é a quinta pessoa presa suspeita de envolvimento no crime. A prisão preventiva da socialite foi decretada no dia 18 de dezembro do ano passado.

Em dezembro do ano passado, o titular da delegacia, Paulo Martins, afirmou que a suspeita logo voltaria para o Brasil, já que o visto de turista para os Estados Unidos venceria em breve.

A defesa de Marcelaine entrou com pedido de habeas corpus. No entanto, em dezembro do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não aceitou o pedido de revogação da prisão preventiva da suspeita. 

Com a decisão do STJ, a defesa deve aguardar parecer do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), que já decidiu avaliar o caso somente após o fim do recesso forense, previsto para o dia 6 de janeiro, um dia após a volta da socialite.

Além dela, três pessoas foram presas em dezembro do ano passado. De acordo com a Polícia Civil, Rafael Leal do dos Santos, de 25 anos, conhecido como "Salsicha", foi quem atirou contra a universitária. O homem afirmou que recebeu R$ 3.500 para realizar o crime. Ele foi preso no município de Anori, a 234 km de Manaus, onde estava abrigado na casa do avô.

Segundo a Polícia Civil, após ser preso, Rafael confessou a tentativa de homicídio e apontado a participação de outras três pessoas no crime: Charles "Mac Donald" Lopes Castelo Branco, de 27 anos, suspeito de negociar o assassinato com a mandante, e Karen Arevalo Marques, de 22 anos, que intermediou o aluguel da arma usada no crime. Ela e Charles foram presos na Rua Miratinga, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. 

Após investigações, a Polícia Civil concluiu, por meio das câmeras de segurança do local, que Rafael visitou o local diversas vezes antes de cometer o crime. Ele disparou três vezes contra Denise. Dois tiros atingiram a universitária.

Denise foi baleada na manhã do dia 12 de novembro do ano passado no estacionamento de uma academia localizada na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Manaus.

Segundo a delegada Geórgia Gomes, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, a socialite premeditou o crime. As duas mulheres são casadas e há suspeita de que elas seriam amantes de um mesmo homem. "Não está nada comprovado, até porque a Denise disse que não tinha nenhum envolvimento com o suposto namorado da mandante", afirmou Geórgia Gomes.  Fonte: G1

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