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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

FEIRA DE SANTANA-BA: HGCA recebe 700 atestados em três meses e começa a investigar pedidos

A direção do Hospital Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, investiga o número excessivo de atestados de saúde apresentados por médicos, enfermeiros e técnicos. No total, são mais de dois mil documentos recebidos pela direção do hospital, sendo que só nos últimos três meses são 700 casos. Entre eles, tem casos em que o profissional de saúde apresentou a licença médica e foi flagrado em postagens em redes sociais em locais como praia, por exemplo, informa a diretoria.

"Todo atestado nós vamos mandar para Siast [Serviço Integrado de Atenção à Saúde do Trabalhador], que é onde nós fazemos a entrada dos atestados, e qualquer atestado que nós tivermos dúvida, nós vamos mandar para o Cremeb [Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia] para que seja analisado se é verídico ou não é. Tem casos em que eles botam [nas redes sociais]. Apresentam o atestado e aparecem em redes sociais com fotografias. E nós não aceitamos esse atestado", afirma José Carlos Pitangueira.

Depois da clínica médica e da clínica cirúrgica, o setor de emergência é o mais prejudicado pelo número excessivo de atestados médico. Só no final de semana, a diretoria do hospital recebeu mais 11 atestados.

O HGCA tem quase dois mil funcionários, entre administrativos, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, responsáveis diariamente por mais de 300 procedimentos de saúde. Por plantão, o hospital mantém equipe com mais de 60 especialistas. Destes, 20 são médicos.

O que tem preocupado a diretoria é que muitos profissionais se ausentam dos plantões sob a alegação de problemas de saúde. Eles apresentam atestados médicos e deixam de comparecer ao trabalho, principalmente aos finais de semana e durante os períodos de festa.

A supervisora de enfermagem admite que, com a falta dos profissionais, os substitutos ficam sobrecarregados. "A gente tem ciência disso, de que um profissional que trabalha 12 horas ou até 24 horas, como a gente tem na escala, não vai ter o mesmo desempenho de um profissional que está chegando descansado no serviço", comenta. As informações são do G1 Bahia.

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