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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Bloqueio de proteína má pode curar Alzheimer

Foto: Alamy
Cientistas americanos acreditam estar próximos da resposta sobre as causas e curas para o Alzheimer. 
Uma equipe da Universidade de Stanford descobriu que é preciso bloquear uma proteína, chamada EP2, que age no cérebro quando envelhecemos.
Ela faz com que as células de limpeza do cérebro, chamadas 'microglia' ou ‘microgliócitos’, parem de funcionar.
Sem a limpeza, as células nervosas morrem, porque outras células que deveriam limpar o cérebro de bactérias, vírus e corpos estranhos perigosos, param de trabalhar.
As informações são do The Telegraph e foram publicadas no Journal of Clinical Investigation.


Oa cientistas demonstraram que o bloqueio da proteína EP2 permitiria que a microglia funcionasse normalmente, podendo, assim, combater as placas perigosas amilóide-beta, que causam os danos nos nervos celulares como acontece no Alzheimer.

Remédio
Os pesquisadores descobriram que o bloqueio da EP2 poderia ser realizado com uma droga que reverteria a perda de memória e milhares de outras características do Alzheimer.

“Nossos experimentos mostram que mantê-las [as microglias] no caminho certo evitaria a perda de memória e preservaria a fisiologia do cérebro saudável”, disse Katrin Andreasson, professora de neurologia e ciências neurológicas na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford.
A pesquisa
Os cientistas descobriram que, em ratos jovens, as microglia manteve as placas pegajosas sob controle. 
Mas quando experimentos foram realizados em ratos mais velhos, a EP2 proteína entrou em ação e conseguiu parar o microglia produzir enzimas que digeridas as placas.

Similarmente ratinhos que foram geneticamente manipuladas para não ter EP2 não desenvolvem a doença de Alzheimer, mesmo quando injectados com uma solução de beta-amilóide, sugerindo que as suas células foram livrar-se da proteína naturalmente.

E para aqueles ratos que desenvolveram a doença de Alzheimer, bloqueando EP2 reverteu o declínio da memória.
Agora Stanford está esperando para produzir um composto que apenas bloqueie o EP2, para evitar efeitos colaterais desnecessários.

Até 2015, ao menos 850 mil pessoas desenvolveram tipos de demência no Reino Unido – a maioria delas, o Alzheimer. Além disso, a doença mata pelo menos 60 mil pessoas por ano. Com informações do Telegraph

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