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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Bancos exigem mais, emprestam menos e ficam mais seletivos

A estratégia adotada pelas instituições financeiras irá dificultar ainda mais o financiamento a pequenas empresas, que normalmente possuem nível de risco maior que as grandes corporações. É o que escreve no DCI o jornalista Pedro Garcia. A reportagem a seguir é do jornal.

O nível de risco dos empréstimos feitos pelos bancos brasileiros diminuiu nos últimos dois anos, aponta levantamento feito pelo DCI junto ao Banco Central. Mais conservadoras, as instituições financeiras estão focando em créditos de "melhor qualidade". As operações de crédito do sistema financeiro são classificadas em nove graus de risco, que vão de H a AA, sendo a primeira sigla reservada para empréstimos de altíssimo risco e a última para créditos em que o risco é mínimo. A metodologia de classificação risco varia de um banco para outro, porém, por determinação do BC, sempre levam em conta fatores como situação econômica-financeira do tomador do empréstimo, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados e fluxo de caixa, entre outros. Quanto mais endividada ou quanto menor a liquidez de uma empresa, maior será seu risco, pior sua classificação e, consequentemente, menor a possibilidade de conseguir o financiamento.

. Segundo dados da autoridade monetária nacional, em janeiro de 2013, o crédito era mais bem distribuído em níveis de risco, com 23,3% dos empréstimos classificados como AA, 41,8% como A, 17,6% como B, 9,7% como C e os outros 7,6% espalhados pelos demais níveis.

'Só para quem não precisa'
. Especialistas consultados pelo DCI disseram que, com a estratégia dos bancos de concentrar os financiamentos em crédito com nível de risco AA, será cada vez maior a dificuldade das micro, pequenas e médias empresas em conseguir empréstimos, principalmente junto às instituições privadas. CLIQUE AQUI para ler tudo.

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