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sábado, 24 de janeiro de 2015

Aumenta a incidência de AVC entre os jovens

O que antes era visto apenas como um problema enfrentado pelos idosos, hoje em dia tornou-se comum entre os jovens. Dados do Ministério da Saúde apontam que 62 mil pessoas, com menos de 45 anos, morreram no Brasil entre os anos 2000 e 2010 por causa do acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral. Perda de noites, consumo de bebidas alcoólicas e sedentarismo são os principais fatores que contribuem para estes números. Dividido em dois tipos, o derrame cerebral pode ser isquêmico ou hemorrágico. O esquêmico ocorre na maioria dos casos e caracteriza-se pela falta de sangue no cérebro devido a uma obstrução dos vasos sanguíneos. Já o hemorrágico caracteriza-se pelo sangramento ocorrido dentro do tecido cerebral. De acordo com o neurologista João Gustavo Vilela, a intensidade e o imediatismo dos jovens têm contribuído para problemas graves de saúde. “Ultimamente, os adolescentes e jovens têm se preocupado muito com a beleza externa e muitas vezes deixam de fazer exames periodicamente. Além disso, ficam expostos a fatores de risco, como noites perdidas ou mal dormidas, consumo intenso de bebidas alcoólicas e falta de exercícios físicos, o que é diferente da prática de musculação”, afirmou. Ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2012, quatro mil pessoas entre 15 e 34 anos foram internadas por causa do problema no país. Ainda assim, Vilela destaca que o tratamento para pessoas jovens e idosos é o mesmo. “O acompanhamento médico e a alimentação saudável são essenciais”, afirmou. Nos casos de isquemia cerebral, há a possibilidade de utilizar medicações que podem desobstruir os vasos sanguíneos. Em ambos os casos, a intervenção cirúrgica pode ocorrer. “O tempo é um fator importante nesse caso. Quanto mais rápido o socorro, melhor para o paciente”, alertou o médico. Entre os sintomas mais frequentes estão a perda das forças, principalmente nos membros inferiores e superiores e nos músculos do rosto, sensação de formigamento, alteração na sensibilidade, voz e audição, além de intensas dores de cabeça. Além disso, há casos de desmaios, em alguns pacientes. O diagnóstico é feito por meio de exames de tomografia e ressonância magnética, que permitem identificar a área do cérebro afetada. (Fonte: Tribuna da Bahia)

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