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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Astrônomos detectaram ondas de rádio vindas do espaço

Foto: Divulgação Swinburne
Astrônomos detectaram uma grande explosão de ondas de rádio, que teriam sido originadas de algum lugar além da Via Láctea. 
Os chamados 'estouros rápidos de rádio' foram descritos na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society como pulsos fortes de energia que duram por apenas frações de segundos.
Mas, de onde vem as ondas? 

As novas hipóteses apontam para colisões entre buracos negros ou estrelas de neutrons, buracos negros evaporando, ou erupções emitidas por estrelas de neutrons magnéticas, chamadas de magnetares. 

Qualquer que seja a fonte das explosões, uma coisa é certa: ela é capaz de mandar ondas de rádio regulares através de um enorme trecho do cosmos. 

Eventos assim são registrados desde 2007 por cientistas - e até agora não se sabe o que são e de onde vêm. 

As hipóteses, na época de seu descobrimento, eram ondas de rádio que viajaram mais de 3 bilhões de anos-luz até serem detectadas por aqui - mas essa é uma distância bem grande, até mesmo para a astronomia. 

Houve quem sugeriu que o sinal vinha da atmosfera terrestre, do centro da galáxia e, até mesmo, que era o barulho do telescópio responsável pela primeira detecção (localizado no Observatório Parkes, na Austrália). 

Essa última hipótese parecia fazer sentido pois o telescópio de Parkes foi o único capaz de detectar esses sinais por muitos anos - até 2012, quando o Observatório Arecibo detectou sua primeira explosão de ondas de rádio. 

E em maio de 2014, a professora Emily Petroff, da Universidade Swinburne detectou mais uma explosão. 

Ela determinou que o sinal veio de 5,5 bilhões de anos-luz de distância e era polarizado, sugerindo que um campo magnético próximo de sua origem havia alinhado as ondas em certas direções. 

Petroff criou um software para espiar essas explosões. Assim que uma onda dessas era detectada, 12 telescópios eram ativados para analisar o evento. 

E foi isso o que aconteceu agora, com todos eles registrando as ondas de forma simultânea. 

Como, mesmo com mais equipamentos, não foi possível identificar suas fontes astronômicas, os cientistas descartam uma supernova distante, ou raios-gama. Via NatGeo e Revista Galileu.

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