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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

BA: Apenas 153 cidades têm pessoas inscritas no Pronatec

Foto: Divulgação / por Alexandre Galvão - www.bahianoticias.com.br
Dos 417 municípios da Bahia, apenas 153 têm pessoas inscritas no programa Pronatec – Brasil Sem Miséria, que visa oferecer cursos profissionalizantes para beneficiários do Bolsa Família com mais de 16 anos. Apesar do número baixo de inscritos no programa de ensino profissionalizante, todas as 417 cidades da Bahia têm beneficiários do Bolsa Família. De acordo com relatório enviado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), ao Bahia Notícias, com dados atualizados de 21 de novembro deste ano, em Mirangaba, cidade no centro-norte da Bahia, por exemplo, apenas 13 pessoas fazem o curso profissionalizante. A cidade, no entanto, recebe R$ 480 mil para beneficiar 3.131 famílias, o que dá uma média de R$ 153,62 por beneficiário. Situação parecida acontece em Itaju do Colônia, no sul da Bahia. Lá, somente 13 pessoas fazem curso profissionalizante, mas 1.247 famílias recebem Bolsa Família. Em Palmeiras, cidade no centro-sul da Bahia, 20 moradores estão se profissionalizando, enquanto 1.456 famílias estão inscritas no Bolsa Família. Na outra ponta da tabela, Salvador aparece como líder no número de inscritos no Pronatec –Brasil Sem Miséria.

A capital soteropolitana tem 24.434 inscritos e lidera também no Bolsa Família com 159.243 famílias inscritas. O segundo lugar fica com Camaçari, que tem 9.759 inscritos no programa profissionalizante, número similar ao de São Paulo (SP), com 10.970 cadastrados nos dois programas. O terceiro lugar baiano fica com Feira de Santana, que aparece com 6.338 pessoas inscritas. De acordo com o regimento do programa, é de obrigação dos municípios “divulgar a oferta de cursos nas comunidades identificadas como prioritárias e articular a oferta de capacitação profissional a outros serviços e políticas públicas integrantes do Plano Brasil Sem Miséria”. Aos governos estaduais, cabe promover a participação dos municípios interessados no programa e fazer a gestão junto ao Governo Federal para formalização das adesões, identificar oportunidades de geração de emprego e renda no território e apoiar os municípios no alinhamento da oferta de cursos de qualificação com essas oportunidades. Procurada pelo Bahia Notícias, a secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) não respondeu os questionamentos da reportagem até a publicação desta matéria. O BN quis saber da Sedes o motivo da baixa adesão ao programa em municípios baianos, quantas cidades disponibilizam cursos para os moradores e se há previsão de expandir o número atual.

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