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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Negócio com o Barcelona gera o 4º processo contra pai de Neymar

Pedro Lopes/Do UOL, em São Paulo
Polêmicas de Neymar fora de campo
Em 2011, Neymar foi acusado pelo médico Herbert Kramer de dar um calote no pagamento dos honorários pelo parto do filho do jogador, Davi Lucca. O valor cobrado era de R$ 45 mil. Leia mais Divulgação/Dr. Herbert Kramer

A venda de Neymar ao Barcelona gerou nesta semana mais um problema na Justiça para o pai do jogador: o fundo Terceira Estrela, criado por conselheiros do Santos e que tinha 5% dos direitos do atacante, move ação para ter acesso a todos os documentos firmados entre Neymar pai, suas empresas e o clube espanhol. É o quarto processo judicial ou administrativo que envolve a diferença entre o valor inicialmente declarado pelos catalães (17,1 milhões de euros) e a quantia efetivamente desembolsada, acrescida de diversos contratos paralelos com o pai do jogador e suas empresas, que pode chegar a 86 milhões de euros.

Uma das ações é movida pelo grupo DIS, que detinha 40% dos direitos econômicos do jogador, diretamente contra Neymar e o Barcelona; outra, pela Justiça Espanhola; há também uma investigação da Receita Federal. De todas as partes que detinham direitos do atacante, a única que não acionou a Justiça é o Santos.

O Terceira Estrela é um fundo de investimentos criado por conselheiros santistas para investir em reforços para o clube. Na ação, ele cobra diversos documentos – um deles é o contrato que selou o pagamento de 40 milhões de euros à empresa N & N, de Neymar pai.

O documento foi revelado pelo Blog do Rodrigo Mattos no mês passado. O acordo ocorreu em 2011 e foi firmado antes da partida entre Santos e Barcelona pela final do Mundial de Clubes daquele ano.

O Santos, que detinha 55% dos direitos de Neymar, não se movimentou judicialmente para não criar conflito com o maior ídolo recente de sua história. O alvinegro, porém, tentou obter os documentos em fevereiro deste ano, através de uma notificação.

Em resposta pouco amistosa endereçada ao presidente Odílio Rodrigues, o pai do atleta alertou para o fato de que as quantias recebidas do Barça não constituem direitos econômicos de seu filho; alertou, ainda, que a divulgação destes documentos traria prejuízo a Neymar e sua família, e que estes custos, caso isso acontecesse, seriam cobrados do clube.
Reprodução
Nenhuma das ações em curso está próxima de um desfecho: a do Terceira estrela acaba de ser ajuizada, e Neymar pai sequer foi notificado para contestá-la. O grupo DIS está em processo de notificação do jogador, que agora reside em Barcelona, desde 2013. A investigação da Receita ainda está em curso.

Na Justiça Espanhola, o pai do craque depôs no começo de outubro, e o juiz responsável pelo caso, Pablo Ruz, ainda apura se houve ou não irregularidade na transferência.

Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o pai de Neymar não respondeu até a publicação desta matéria.

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