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sábado, 15 de novembro de 2014

Mais da metade dos presos do mensalão pode terminar o ano em casa

Foto: Reprodução
Condenado a quase 8 anos de prisão, Valdemar Costa Neto cumpriu apenas 11 meses de cadeia

Passado um ano das primeiras prisões que resultaram do julgamento do mensalão, sete dos 19 condenados a penas de reclusão já conseguiram progredir para o regime aberto, dormem em casa e, aos poucos, pensam até em retomar as atividades políticas. Outros quatro já ingressaram com pedidos semelhantes e podem passar a dormir em casa nas próximas semanas. Ou seja, dos 19 presos do julgamento do mensalão, 11 deles têm a possibilidade de terminar 2014 em prisão domiciliar. O julgamento do mensalão começou em agosto de 2012, mas os 12 primeiros mandados de prisão foram expedidos e executados somente em 15 de novembro do ano passado. Há exatamente um ano, apresentavam-se à Polícia Federal (PF), com a prisão decretada pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o operador do mensalão Marcos Valério, a ex-diretora da SMP&B Simone Vasconcelos, o publicitário Cristiano Paz, a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabelo, o ex-deputado federal Romeu Queiroz, o ex-sócio de Marcos Valério Ramon Hollerbach, o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas e o ex-vice presidente do Banco Rural José Roberto Salgado. Entre novembro de 2013 e janeiro deste ano, foram presos outros integrantes do escândalo, como o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT), o ex-presidente do PTB Roberto Jefferson e o ex-presidente do PR Valdemar Costa Neto. Atualmente, dos 19 condenados do mensalão que foram presos, já cumprem pena em casa Genoino, Dirceu, Delúbio Soares, Bispo Rodrigues, Valdemar Costa Neto, Pedro Henry (ex-deputado por Mato Grosso) e Jacinto Lamas. No início do mês, pediram para ter acesso ao mesmo benefício Romeu Queiroz, João Paulo Cunha, Pedro Corrêa (ex-presidente do PP) e Rogério Tolentino (ex-advogado de Marcos Valério). A tendência é que Queiroz, Corrêa e Tolentino tenham direito à prisão domiciliar até o final de novembro. Já Cunha depende de pagamento de multa para ter seu pedido deferido. Wilson Lima, iG

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