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domingo, 30 de novembro de 2014

Fidel Castro e a tirania em Cuba

Fidel Castro recebeu o papa afirmando que a igreja não deve esquecer o seu passado, a Inquisição. É difícil julgar o passado, ainda que ele tenha produzido males que permanecem até hoje, reconhecidos pelo próprio papa. Que dizer, porém, da "Inquisição" comunista, que matou muito mais gente do que qualquer outra "visão de mundo"? A revolução cubana, no início democrática, se tornou tirânica, mas uma tirania pessoal que não se sustentará após o desaparecimento físico de Fidel. Tivesse mantido a natureza democrática da revolução, teria sido, pelos seus extraordinários talentos pessoais, líder da maior expressão em todo o continente. No entanto, tornou-se responsável direto pelas centenas de milhares de mortes provocadas pela "luta armada" desencadeada em toda a América Latina. Desestabilizou regimes democráticos; gerou, como reação, regimes militares em vários países; e retardou o desenvolvimento econômico. Fidel fez, ainda, milhões de cubanos perderem 40 anos de suas vidas, sem o direito de possuir uma trajetória própria para exercer seu livre-arbítrio. Vidas semi-abortadas, sem o livre exercício dos seus talentos para participar da construção da história no seu tempo. Em Cuba, esse livre-arbítrio foi monopolizado por Fidel -responsável pela condenação à morte até de amigos, por considerar sua missão mais importante que a vida das pessoas. Os quase 2 milhões de cubanos expulsos do país teriam contribuído, mais do que os "subsídios" da URSS, para o progresso da nação. Todos esses exilados são, na mente de Fidel, inimigos da pátria, embora pertencentes a uma classe média profundamente democrática, que apoiara a revolução.

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