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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Toffoli diz que eleição teve "muitas emoções" e pede união do país

Bruno Lupion/Do UOL, em Brasília/Joel Rodrigues/ Folhapress
O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, afirmou que as eleições foram marcadas por "muitas emoções"

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Dias Toffoli, afirmou na noite de domingo (26) que as eleições deste ano foram marcadas por "muitas emoções" e o importante agora é que a sociedade "volte a estar unida" para pensar no "desenvolvimento" do país.

As declarações foram dadas após a confirmação da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

"Todo o poder Judiciário deseja que a nação saia fortificada [das eleições]. E deseja a pacificação. Esta disputa eleitoral acabou", afirmou, após proclamar a reeleição de Dilma.

Ele desejou a presidente e ao seu vice, Michel Temer (PMDB), que "atuem com a responsabilidade necessária para o desempenho da elevada missão de presidir a nação brasileira e mantê-la unida".

A governabilidade do país após a eleição mais disputada desde 1989 também deu a tônica do discurso do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski.

Para ele, as eleições foram "extremamente acirradas", mas a população participou do debate de forma civilizada. Segundo Lewandowski, cabe ao Judiciário agora assegurar a posse dos eleitos e afiançar a sua governabilidade.

Indagado sobre decisões do TSE ao longo do segundo turno que proibiram as campanhas de Dilma e de Aécio Neves (PSDB) de veicularem ataques pessoas no horário eleitoral gratuito, Toffoli afirmou que essa postura levou a uma "notável" melhora dos programas de rádio e televisão.

Ele disse ainda que a Corte avaliará se registra essa orientação em uma súmula que vigore nos próximos pleitos.

O corregedor-geral de Justiça Eleitoral, João Otávio de Noronha, destacou que essa intervenção do TSE foi precedida de uma "inédita" mediação com os advogados de ambas as candidaturas.

Noronha e Toffoli rechaçaram críticas de que o tribunal estaria censurando aos candidatos. "Esta campanha teve o menor número de concessão de direitos de resposta. Cadê a censura?", disse Toffoli.

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