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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Reforma Tributária está nos planos de governo dos presidenciáveis no segundo turno

Uma conversa rápida com qualquer empresário de qualquer segmento da economia evidenciará uma demanda praticamente unânime: redução de impostos e mais incentivo para os setores produtivos. No pleito deste ano, 10 dos 11 candidatos à presidência apresentaram propostas para a tão aclamada Reforma Tributária.

E isso fica fácil de entender analisando um levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), publicado pela Agência Brasil: segundo a entidade, os 10% mais pobres da população utilizam 32% da renda para pagar impostos. Já os 10% mais ricos comprometem 21% dos rendimentos.

Por isso que, para o diretor da Brasil Price, Ronaldo Dias, a classe empresarial e a sociedade como um todo precisam levar em conta as propostas tributárias dos candidatos que foram para o segundo turno das eleições. “E não é só isso. É preciso avaliar a probabilidade das medidas serem implantadas e ficar atento para que o Governo depois não tente compensar algumas perdas com novas cobranças”, explica Dias.

Veja, resumidamente, o que os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) propõe sobre a Reforma Tributária:

Aécio Neves: defende uma reforma que simplifique o sistema tributário como forma de fortalecer a Federação, diminuindo, por consequência, o Risco Brasil e elevando a produtividade e geração de empregos. O candidato afirma que a redução de impostos deve beneficiar vários setores e ser estendida para as exportações. Outra medida é o aproveitamento dos saldos dos credores junto ao FISCO e criar um cadastro único para pessoas físicas e jurídicas.

Dilma Rousseff: Se reeleita, a candidata afirma que irá intensificar a desburocratização dos processos nos negócios, ampliando a simplificação tributária, redução dos custos financeiros e insumos. Dilma reforça que, durante seu mandato, o Governo criou condições para a redução das taxas de juros e manteve a rigidez da gestão fiscal. Ela ainda destaca a desoneração tributária da cesta básica, folha de pagamentos e redução nos custos de produção.

Apesar dos discursos, Ronaldo lembra que tudo ainda é muito vago nas propostas, pois o Governo não terá condições de mudar as regras tributárias por um simples ato de vontade, já que qualquer decisão depende do Congresso e dos Estados. “Mas um bom primeiro passo seria a redução nos gastos públicos, porque isso já possibilita uma redução na carga tributária”, aponta o diretor.

Outro foco precisa estar nas micro e pequenas empresas. O teto de faturamento de R$ 3,6 milhões está defasado há seis anos, sem correção, o que obriga muitas delas a conviver com uma burocracia do porte de multinacionais, e sem ter estrutura para isso. “O que se espera mesmo de ambos os candidatos é que consigam de fato atacar as causas do problema e não simplesmente seus efeitos, com benefícios direcionados a uma ou outra atividade”, finaliza Ronaldo. Foto: Portal R7 --Fonte: Singular Comunicação

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