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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Eleição no Brasil vira piada internacional

Redação, Administradores.com
O voto obrigatório é uma medida controversa. Em países como os Estados Unidos, comparecer às urnas durante as eleições é facultativo. No Brasil, a obrigação ainda resiste, embora o pequeno ato de desobediência de não votar rende apenas uma multa simbólica. Mas, segundo o comediante britânico John Oliver, que dirige o talk show Last Week Tonight, a obrigatoriedade leva os eleitores brasileiros a votar em candidatos pitorescos. Só de raiva.

O apresentador destacou paródias antagonistas -- como o candidato Jesus, de Pernambuco, e o tradicional Toninho do Diabo; Bin Laden e Obama. O seu preferido, entretanto, foi o empresário Paulo Batista com o seu raio privatizador. "Nós não somos tão estranhos quanto pensamos", declarou Oliver, após transmitir o show de bizarrices exibido no horário eleitoral gratuito. "É desse jeito que você conquista os votos dos indecisos no Brasil", diz.

Evidentemente, ele não deixaria passar em branco a situação mais constrangedora envolvendo o voto de protesto. Aconteceu em 1959, quando a rinoceronte Cacareco foi eleito vereador de São Paulo com 100 mil votos -- mais do que qualquer partido naquele pleito. Na época, as cédulas tinham um espaço em branco onde o eleitor escrevia o nome do candidato.

Já o macaco Tião, que recebeu 400 mil votos nas eleições para a Prefeitura do Rio de Janeiro em 1988, ficou de fora. Veja aqui o vídeo legendado.

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