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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Cientistas descobrem como desligar doenças

Foto: Observador
Cientistas acreditam ter descoberto uma forma de “desligar” doenças autoimunes, como a esclerose múltipla e a diabetes de tipo 1.
Através da injeção regular de proteínas sintéticas na corrente sanguínea, em doses crescentes, é possível “treinar” o corpo para que ele entenda e impeça as células de atacarem seus tecidos saudáveis.

É que as doenças autoimunes, altamente debilitantes, enganam o corpo, levando-o a atacar a si próprio.

“Nas alergias, o sistema imunológico cria uma resposta a alguma coisa, como o pólen ou as nozes, porque acredita que estes irão fazer mal ao corpo. Mas nas doenças autoimunes, o sistema imunológico vê pequenos fragmentos de proteína dos nossos próprios tecidos como invasores e começa a atacá-los”. 

A terapia
Este tipo de terapia, conhecida por dessensibilização, já tinha sido utilizado no tratamento de alergias, mas só recentemente os cientistas perceberam que ela poderia ser usada também para tratar outras doenças.

A descoberta, feita por  cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, e trata-se de um importante avanço no tratamento de doenças autoimunes, tratamento que poderá melhorar as condições de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. 

Tratamento
Atualmente, as doenças autoimunes são tratadas recorrendo a medicamentos que suprimem o sistema imunológico, algo que provoca diversos efeitos colaterais, como infeções e perturbações nos mecanismos reguladores naturais, que têm de ser minimizados através do uso de outros remédios mais específicos.

O desenvolvimento deste novo tratamento poderá oferecer uma opção de baixo risco, face aos medicamentos atuais, permitindo manter o bom funcionamento do sistema imunológico.

O tratamento está atualmente em fase de desenvolvimento clínico na empresa de biotécnicaApitopo, uma “spin-out” da Universidade de Bristol.

Os testes já estão sendo feitos em seres humanos.
O estudo, financiado pela Wellcome Trust, foi publicado este mês na revista Nature Communications. 
Com informações do Observador e Universidade de Bristol

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