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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Brasileiro é o que mais usa camisinha na primeira relação sexual, diz estudo

As opiniões divergem quanto à idade certa para começar a vida sexual, mas uma pesquisa aponta que os brasileiros estão começando a ter esse tipo de relação aos 13 anos, mesma idade registrada nos Estados Unidos e Austrália. O estudo, feito em 37 países, mostra ainda que os brasileiros são os que mais usaram preservativo na primeira relação sexual. Sessenta e seis por cento dos entrevistados no país disseram que usaram o preservativo. O comportamento é simples de explicar, segundo a especialista Carmita Abdo, que estuda sexualidade há mais de três décadas. “Desvinculou-se a ideia de sexo e casamento de uma forma conjunta e os jovens começam a praticar sexo assim que sentem o impulso, a atração, a necessidade de se aproximar de alguém para ter prazer, para ter satisfação nessa área”, explica Carmita, coordenadora do programa de sexualidade da USP. A pesquisa foi realizada em 37 países com 30 mil pessoas acima de 18 anos e revelou que pouco mais da metade dos entrevistados não planejaram a primeira relação.“Depois que acontece a gente sempre tem aquela culpa na mente, porque não usou camisinha”, confessa Erico dos Santos, promotor de vendas. “Se você vê que ele não colocou a camisinha a gente fica meio sem jeito, meio sem graça de acabar quebrando o clima, ele ficar chateado”, conta Maiara Anne, operadora de caixa. A educação pode ser uma forte aliada dos jovens. De acordo com a pesquisa, metade dos entrevistados brasileiros que ainda não tiveram uma experiência sexual diz que precisam de mais informações sobre doenças sexualmente transmissíveis. E 46% querem saber mais sobre métodos contraceptivos. Foi pensando nisso que um instituto montou uma camisinha gigante no meio do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. “Nós estamos trabalhando com mudança de comportamento, mudança de uma cultura. Para que isso aconteça eles precisam ser impactados e desencadeada nos jovens a motivação para poder se prevenir. Para isso precisa de um trabalho um pouco mais elaborado, que é o trabalho de prevenção”, diz Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan e educadora sexual. (Globo News)

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