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sábado, 16 de agosto de 2014

Saiba como sobreviver às más fases no empreendimento

Todo empreendedor sobrevivente superou, em alguma fase de seu negócio, uma temporada ruim. Ela surgiu de surpresa. 

Uma temporada ruim começa com um incidente ruim, como um contrato quase fechado que evapora no ar, seguido de outro pior ainda, ou seja, um contrato já em andamento que é sumariamente suspenso. Temporada ruim que se completa por um empréstimo confirmado no seu banco que uma mudança nas taxas de juros o torna inviável.

Pronto. A danada da temporada ruim está caracterizada. Ela chega e quebra seu caleidoscópio de oportunidades e alternativas que o estimulavam a surpreender seus clientes, com as soluções sempre imprevistas e, que se provavam absolutamente inadiáveis.

O que fazer? Se você se recorda dessas fases, talvez nem se lembre como as superou. Mas se ainda está no início da trajetória empreendedora talvez considere minhas ponderações. E já adianto que serão propostas como roldanas que tentarão ajudá-lo a sair desse buraco.

As circunstâncias trazem mensagens cifradas. Tanto nas épocas boas (as quais desfrutamos mais do que prestamos atenção); como nas fases más (que repudiamos e que deveríamos sondar em profundidade).

Quem sabe a temporada ruim foi alimentada por sua falta de necessidade em relação aos resultados do empreendimento. Sempre tocou o negócio como um hobby, já que tem a garantia daquela herança ou daquele outro bico paralelo, ainda da época do seu emprego antigo, que lhe garante a sobrevivência.
Ou os azares se acumularam de tanto você desprezar a boa sorte que na maioria das vezes iluminou seu destino. Cuidou com tão pouco caso os seus clientes, com o nariz tão empinado que fechou um a um os poros sensíveis de sua clientela, comprometendo a empatia e impedindo as sinergias.

Ou ainda, você está mesmo de saco tão cheio do atual negócio que chega a terceirizar o contato com os principais clientes, a responder com indiferença àqueles que ainda contam com sua inventiva criatividade.

Há também a hipótese de você estar tão estressado que se colocou no automático. Sem energia até mesmo para sorrir para uma criança. Incapaz de contagiar os parceiros e tenha se tornado um morto-vivo, que circula entre a sua mesa na empresa, a mesa dos restaurantes e o sofá de sua sala de estar.

Para todas essas más fases é possível uma saída. E todas têm a ver com sua determinação de manter as portas abertas mais um dia. Até transformar toda a angústia acumulada numa explosão de criatividade (e sorte) e passar a sorrir para as boas fases que chegarão. Mas que você se esquecerá como elas se manifestam.  Fonte: UOL Economia

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