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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Para se proteger do ebola, brasileiro usava roupa que chegava a 40º C

Erick Gimenes/Do G1 PR
Médico brasileiro atendia cerca de 50 pessoas por dia em Serra Leoa. (Foto: OMS/Arquivo)

A memória do médico brasileiro Maurício Ferri é forte quando ele relembra uma cena que presenciou em Serra Leoa, um dos epicentros do vírus ebola, no oeste da África, durante um período de voluntariado em julho: um menino, preso em uma área de isolamento para pessoas que contraíram o vírus, cujos pais já haviam morrido com a doença, divertia-se ao empurrar um pneu de caminhão de um lado para o outro, na tentativa de retomar a vida depois de se recuperar.

"Esse menininho melhorou. Felizmente, não morreu. Na segunda semana que estava ali [no hospital], começou a comer, a ficar mais esperto. Quando já estava melhor, durante dois, três dias, ele ficou brincando de empurrar um pneu, sozinho, pela área de isolamento. Isso me emocionou, porque provava que a doença não existia mais nele. Era um pequeno sinal de que a vida continua para eles, para todos eles", relembra.
Médico trabalhou em hospital com condições precárias, na cidade de Kenema. (Foto: Maurício Ferri/Arquivo pessoal). LEIA TUDO AQUI

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