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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Campos critica gestão econômica e fala em 4% de crescimento

Rodrigo Viga Gaier/No Rio
Em crítica à condução da economia brasileira, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, disse nesta terça-feira (12) que o Brasil está levando uma goleada como a que a seleção sofreu na Copa do Mundo e prometeu que o país voltará a crescer 4% ao ano em um eventual governo socialista.

Campos destacou que países latino-americanos estão crescendo em um ritmo mais alto que o Brasil, e que o desempenho dos últimos anos está colocando o país no fim da fila do crescimento regional.

"O Brasil vai voltar a crescer no nosso governo. Estamos perdendo não só no campo de futebol. Na economia também estamos perdendo de 7 a 1. A inflação está em 7 (IPCA está em 6,50% até julho) e a economia abaixo de 1%", disse Campos a jornalistas no Rio de Janeiro, em referência à goleada de 7 x 1 sofrida pela seleção brasileira em partida contra a Alemanha durante o Mundial.

No ano passado, a economia brasileira cresceu 2,5% e o mercado vem reduzindo semana após semana a projeção para o PIB deste ano. A última previsão aponta para crescimento de 0,8% do PIB, e as perspectivas para 2015 também não são nada animadoras.

"Podemos ter o Brasil crescendo 4% como nossos vizinhos estão fazendo. Com toda a crise mundial e seus efeitos, o Chile cresce, a Colômbia cresce e o Peru cresce. O Brasil também pode e vai crescer", disse.

Campos disse que, se eleito, vai devolver a confiança necessária ao empresário para que volte a investir e a economia crescer.

"É preciso para isso, sobretudo, confiança, liderança e passar aos agentes econômicos que o Brasil vai ser governado com responsabilidade fiscal, com sinergia entre a política monetária e fiscal e que possamos alavancar os investimentos públicos e privados", disse após encontro com o cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta.
Segurança

Na conversa com o representante da Igreja Católica, o candidato, que está na terceira posição na corrida presidencial, falou sobre temas como crescimento, distribuição de renda e violência no país.

O candidato do PSB defendeu um "pacto nacional pela vida" para reduzir as mortes por causas violentas em todo país.

Um ponto-chave para reduzir a violência, segundo ele, é o combate ao tráfico internacional por meio do fortalecimento da segurança nas fronteiras brasileiras.

"Estamos desguarnecidos, a pasta base de cocaína tem entrado, se transformado em crack e destruído a vida de famílias e o sossego de muitas cidades", disse.

O candidato acrescentou que o governo federal precisa aumentar sua participação na segurança pública, hoje uma atribuição dos governos estaduais.

Segundo Campos, de cada R$ 100 investidos em segurança no Brasil apenas R$ 15 vêm da União. "A União arrecada 60% dos impostos e só investe isso. Tem algo errado", afirmou.  http://zip.net/bjpg10

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