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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Viúva de Amarildo está desaparecida há mais de 10 dias, diz família

Quase um ano após o desaparecimento de Amarildo de Souza, familiares agora estão a procura da viúva do ajudante de pedreiro. Segundo parentes, Elizabeth Gomes da Silva vinha apresentando sintomas de depressão nos últimos meses. “De um tempo para cá ela vinha falando muito do meu tio. Voltou a beber e a usar drogas”, afirmou a sobrinha Michele Lacerda, de 27 anos. Amarildo sumiu após ser retirado de casa e levado à sede da UPP da Rocinha por PMs da unidade. De acordo com o inquérito policial, 25 são acusados pelos crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha. Entre esses, 12 estão presos e 13 respondem processo em liberdade. Em função de tudo que a família passou no último ano, eles optaram por não registrar o desaparecimento de Beth na delegacia e pedir ajuda de outros órgãos. “A polícia poderia ajudar, ou não. Somos uma família marcada. Preferimos não arriscar”, destacou Michele. Beth desapareceu no último dia 30 depois de sair de casa e não voltar mais. “Já fomos em casa de amigos que ela poderia estar, chegamos a pensar que ela pudesse ter ido para a casa da mãe em Natal. Ligamos com muito tato, pois ela já é idosa, mas a tia Beth não chegou lá. Depois de alguns dias começou a bater o desespero”, afirmou Michele, destacando que em outros momentos em que a tia teve problema com o vício ela chegou a desaparecer, mas nunca por mais de um dia e que sempre ficava na própria comunidade. Segundo a sobrinha, a filha mais nova de Beth, de 7 anos, têm sofrido muito com a ausência e chegou a cogitar a possibilidade da mãe ter desaparecido como aconteceu com o pai. “A Milena (filha mais nova de Beth) fica olhando para a foto e perguntando: será que aconteceu com a minha mãe a mesma coisa que aconteceu com meu pai”, contou Michele. Beth é mãe de oito filhos, sendo seis deles com o ajudante de pedreiro Amarildo. Dos oito, três ainda são menores de idade. Para a família, apesar da ajuda que todos têm dado, as crianças precisam muito da presença da mãe. “. Rezamos muito para que nada de pior tenha acontecido com ela. Nada parecido com o que aconteceu o meu tio. Ainda temos três menores aqui. Mesmo eu a gente ajude muito, não suprimos a ausência da mãe. Independente dela ser usuária de drogas e ter tido essa recaída, é a mãe que as crianças têm”.

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