> TABOCAS NOTICIAS : Lesões graves durante Mundiais: Lista tem Pelé, Puskas, Beckenbauer e espaço para heróis

terça-feira, 8 de julho de 2014

Lesões graves durante Mundiais: Lista tem Pelé, Puskas, Beckenbauer e espaço para heróis


Corte de Neymar da Copa do Mundo não é "privilégio" do camisa 10 da Seleção

Em 1962, no Chile, o "rei do futebol" teve uma lesão muscular no segundo jogo do Mundial, contra a Tchecoslováquia, e viu a conquista do título fora das quatro linhas. Amarildo, seu substituto, se destacou em campo e foi peça importante na celebração da segunda conquista mundial da Seleção

Quatro anos de preparação que vão embora em segundos, nas palavras de um médico. Ser cortado no meio de uma Copa do Mundo deve ser um dos momentos mais dolorosos na carreira de um jogador de futebol. Craque da Seleção Brasileira, Neymar passou por essa sensação desagradável nesta sexta-feira, em Fortaleza, ao fraturar uma vértebra na vitória sobre a Colômbia. Agora o Brasil segue sem sua principal estrela para a semifinal, diante da Alemanha, na próxima terça-feira, às 17h, no Mineirão. Mas a saída de um dos craques no meio da competição não é novidade ao longo da história. Destaques como Pelé, Puskas e Beckenbauer já sofreram desse mal. Ainda houve lesões que abriram espaços para novos heróis, como Goycochea, Márcio Santos e Materazzi. Veja abaixo uma lista de jogadores lesionados durante os Mundiais.

Pelé
A frustração de Neymar já foi sentida por grandes craques das Copas do Mundo e por desconhecidos, que entraram na vaga de atletas lesionados e se consagraram. Há também os casos de contusões que chamaram atenção pela gravidade, não pelo personagem envolvido. Porém, a maior inspiração para a sequência da Seleção Brasileira está em Pelé, aclamado como o melhor jogador de todos os tempos. Em 1962, no Chile, o “rei do futebol” teve uma lesão muscular no segundo jogo do Mundial, contra a Tchecoslováquia, e viu a conquista do título fora das quatro linhas. Amarildo, seu substituto, se destacou em campo e foi peça importante na celebração da segunda conquista mundial da Seleção. Quatro anos mais tarde, em 66, na Inglaterra, Pelé se machucou novamente, mas o roteiro foi diferente, com o time canarinho eliminado e os donos da casa campeões. Será que Felipão encontrará um Amarildo para substituir sua principal estrela? Manifestações em redes sociais pedem que um "novo Amarildo" entre para ajudar a Seleção.

Puskas
A Hungria de 1954 perdeu a final para a Alemanha e o time que era a sensação da Copa da Suíça terminou sem o título. Ferenc Puskas era o grande craque da equipe e, durante a fase de grupos, ajudou os húngaros na vitória por 8 a 3 sobre os germânicos. Depois de se lesionar na goleada, ele só voltou para a final, mas viu os alemães ganharem por 3 a 2 e serem campeões.

Beckenbauer
Considerado o maior jogador da Alemanha de todos os tempos, Franz Beckenbauer se machucou numa semifinal de Copa, em 1970, no México. Como o técnico Helmut Schon já havia feito as substituições permitidas, o Kaiser foi para o sacrifício com uma tipoia improvisada para continuar em campo contra os italianos. Em jogo frenético, a Azzurra venceu e foi para a final contra o Brasil.

Reposição
Há casos de lesões que são minimizadas pela reposição ocorrida. Pumpido (1990), Ricardo Rocha (1994) e Nesta (2006) sofreram contusões que os fizeram perder o Mundial. Mas, em todos os casos, os substitutos deram conta do recado. Na Copa da Itália, Goycochea entrou no gol da Argentina para não sair mais, e ajudou o time a ficar com o segundo lugar, se destacando pelos pênaltis defendidos. Quatro anos depois, nos Estados Unidos, o zagueiro brasileiro deu lugar a Márcio Santos, peça eficiente no tetra.

Por fim, o italiano Nesta cedeu espaço para Materazzi, autor do gol que permitiu à Itália levar a decisão contra a França, em 2006, para os pênaltis. O título ficou com a Azzurra e o defensor foi celebrado. Outro lance curioso vivido por ele foi a cabeçada disparada por Zinedine Zidane, que teve repercussão mundial.

Outros dois grandes defensores se lesionaram em Copas:Baresi e Gamarra. O italiano perdeu grande parte da competição nos Estados Unidos, e só voltou a campo na decisão contra a Seleção Brasileira. O líbero ainda desperdiçou um pênalti. Já o paraguaio se machucou em 1998, contra a França, e se despediu da Copa no “Gol de Ouro” marcado por Lauren Blanc, único da história dos Mundiais. Gamarra carrega o símbolo de ter sido eficiente na marcação sem cometer nenhuma falta na competição.

Lances violentos
O francês Patrick Battiston passou por um susto em 1982, na Espanha. Em uma dividida com o goleiro alemão, Schumacher, ele quebrou três dentes e foi cortado. Os Bleus foram às quartas daquele torneio, mas saíram para a Alemanha. Outra ausência durante o Mundial aconteceu em 1994, no jogo entre Estados Unidos e Brasil. Leonardo acertou cotovelada em Tab Ramos, que fraturou o rosto. O jogador brasileiro pegou quatro jogos de gancho e também ficou fora da disputa, com Branco assumindo a titularidade. Fonte: www.superesportes.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário